A diretoria do Sindipetro-NF se reuniu para pontuar alguns casos de denúncias que chegam ao Sindicato, apontando as mais diversas irregularidades. Dentre as muitas pautas debatidas, discutiu-se sobre uma grave situação pela qual os trabalhadores da Plataforma P9 vêm passando há algum tempo, no que se refere à precariedade nas refeições com falta de insumos e mantimentos, entre muitos outros problemas.
Os desabafos dos trabalhadores destacavam o péssimo serviço prestado pela hotelaria de P9, de responsabilidade da empresa LC, que estaria economizando com alimentação dos trabalhadores a bordo. Além da baixa qualidade nutricional do cardápio e dos ingredientes ofertados, a empresa estaria enviando rancho com uma frequência inferior ao que foi contratado, segundo os relatos dos trabalhadores e sentimento geral das Unidades Operacionais da Bacia de Campos.
“Mesmo com as constantes reclamações, nenhuma melhoria é feita. Estamos vivendo à base de repolho, frango, porco e gelatina. Está insuportável essa situação e os responsáveis sempre arrumam desculpas. A comida é preparada de qualquer jeito e as sobremesas se resumem a gelatina ou algo à base de maisena. Os equipamentos e utensílios de cozinhas estão todos danificados, além disso, a equipe da limpeza não está completa, causando sobrecarga aos que estão embarcados prejudicando a limpeza e higiene dos camarotes e outros locais, fato este que pode ser comprovado pela nota que a unidade teve na auditoria sanitária realizada recentemente”, relatou um dos profissionais.
Diante de toda a situação exposta, Alexandre Vieira, coordenador do Departamento de Saúde e Segurança do SindiPetro-NF, informou que está cobrando providências da Gerência Geral da Bacia de Campos, a fim de resolver com mais celeridade a situação. Segundo Alexandre, a categoria irá se mobilizar, caso não haja prazo determinado para solução. “Nós, enquanto Sindicato, precisamos de um prazo estabelecido e se for necessário, faremos mobilizações para que essa melhoria seja acelerada ao máximo”, pontuou.
