Da Imprensa da FUP – De norte a sul do país, os trabalhadores do Sistema Petrobrás reafirmaram em alto e bom tom que não estão à venda. A categoria rejeitou por unanimidade a contraproposta que dilapida o Acordo Coletivo de Trabalho, pavimentando o caminho para a privatização da empresa.
As assembleias foram concluídas nesta sexta-feira, 19, em todas as bases da FUP. A afrontosa proposta dos gestores de 1% de reajuste salarial foi rejeitada por 100% da categoria.
O pacote de maldades apresentado pela direção da empresa inclui ainda retirada de direitos e ataques à liberdade e autonomia sindical.
Tudo isso em meio à ofensiva da gestão Bolsonaro para privatização das refinarias, dutos, terminais, campos de petróleo, plantas de fertilizantes, usinas de biodiesel, termoelétricas e desintegração do Sistema Petrobrás, através da venda de subsidiárias e do desmonte da logística da empresa.
A campanha reivindicatória está diretamente associada à luta contra as privatizações. Além de empregos e direitos, o que está em risco é o futuro do país e a soberania nacional.
Por isso, as assembleias ocorreram em meio a atos e mobilizações, em defesa do Sistema Petrobrás. A categoria deu o recado, reafirmando que não vai aceitar passivamente o desmanche da maior empresa nacional.
Na terça-feira, 23, a FUP apresentará à Petrobrás o resultado das assembleias, exigindo novamente a renovação do Acordo Coletivo e um basta às privatizações.
Como os sindicatos vêm alertando, não há saída individual. A luta é coletiva. Para estancar o desmonte da empresa, é preciso construir uma grande greve nacional.
Nos próximos dias, a FUP e os sindicatos traçarão estratégias de enfrentamento.
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Entrega do resultado das assembleias à Petrobrás
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