30 mil mulheres lotam Av. Rio Branco no Rio de Janeiro

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Marcha pelo dia internacional das mulheres foi feita excepcionalmente nesta segunda-feira (09) e reuniu coletivos de mulheres

Após as manifestações que aconteceram no domingo (08), foi a vez do ato unificado que tomou as ruas do Centro do Rio de Janeiro. Auto-organizado por mulheres, o evento contou inclusive com uma equipe de segurança totalmente feita por elas.

Na comissão de frente havia uma ala de pernaltas que fazia frente a um bloco de mães com seus filhos. No corpo do ato, mais de 30 coletivos de mulheres levaram cartazes e faixas para reivindicar seus direitos.

Incluído no cancioneiro, estavam desde marchinhas de carnaval adaptadas exclusivamente para o ato, até o samba campeão da mangueira de 2019, que foi cantado por todas as presentes na sua íntegra quando o ato chegou na altura do Largo da Carioca.

As palavras de ordem giraram em torno de questões muito caras as mulheres, como o acesso a creches públicas de qualidade, que permitem que a mulher estude e trabalhe. Contra o controle moral dos integrantes do governo sobre o destino das mulheres e suas escolhas e também contra o governo de uma forma geral.

“O Brasil está pronto para virar um Chile, temos Guedes que foi o mesmo que implementou essas políticas lá, precisamos fazer uma passeata tão boa e tão grande quanto fizeram no Chile. Precisamos estar unidas e atentas.” disse Marlene Miranda, Secretária de Mulheres da CUT Rio.

Outro ponto muito citado durante todo o ato, foi a memória de Marielle Franco, que sofreu um feminicídio político. Foi aproveitada a oportunidade para convocar um dia de lutas no próximo 14 de março, data que o assassinato completa seus 2 anos e segue sem resolução. Neste sentimento, Keila Machado, Tesoureira da CUT Rio e dirigente do Sinttel, pediu um minuto de palmas pela vida de Marielle.