6 Plenafup: Homenagem aos 20 anos do NF emociona delegados, em noite de denúncia ao golpe

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Representantes de diferentes entidades dos movimentos sociais que participaram da cerimônia de abertura da VI Plenafup (Plenária Nacional dos Petroleiros), na noite de ontem, no Instituto Federal Fluminense em Campos dos Goytacazes, destacaram o papel estratégico dos petroleiros no enfrentamento ao cenário de cortes de direitos e de golpe contra a democracia vivido pelo Brasil.

A solenidade também foi marcada pela homenagem ao Sindipetro-NF, pela passagem dos 20 anos da entidade, com a exibição de um vídeo institucional de 12 minutos, com o ator Tonico Pereira, que emocionou os participantes.

Participaram da mesa de abertura José Maria Rangel, coordenador geral da FUP; Marcos Breda, coordenador geral do Sindipetro-NF; Marcelo Rodrigues, presidente da CUT-RJ; Marcio Dias, dirigente da CTB; Cibele Vieira, dirigente da CNQ; Leonardo Bauer, dirigente da Liga Campesina;  Francisca Pini, diretora pedagógica do Instituto Paulo Freire; Paulo Moreira Leite, jornalista do portal Brasil 247; Juliane Furno, dirigente do Levante Popular da Juventude; e Jessica Naime, representante do Dieese.

“Vivemos este cenário em que temos golpistas que tomaram o poder de forma traiçoeira. Temos que unir reflexão com ação para enfrentar este momento”, disse o coordenador do NF, Marcos Breda.

Para José Maria Rangel, o desafio dos sindicatos petroleiros é mostrar para a sociedade que a Petrobrás nem mais existiria se não fosse a luta dos trabalhadores. Segundo ele, é falso o argumento disseminado atualmente de que “os governos Lula e Dilma” quebraram a Petrobras. “Isso é uma falácia”, criticou, lembrando números que mostram o crescimento da companhia no período.

Ele lembrou que a Petrobrás vinha sendo preparada nos anos FHC para ser vendida, e que foram os trabalhadores que impediram. “Nós conseguimos reverter e, o mais gostoso, nós descobrimos o pré-sal. A Shell perfurou no mesmo lugar e não achou nada, não quis avançar por que pensa com a cabeça privada. A Petrobrás foi lá, aprofundou o poço e descobriu o pré-sal”, disse.

“Produzimos mais de um milhão de barris em sete anos. Estamos atualmente produzindo 40 mil barris dia”, afirmou José Maria, mostrando a força da empresa, e defendendo que o petróleo ainda vai ser principal matriz energética do mundo por muitos anos.