Tragédia de Enchova completa 32 anos e insegurança continua

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Uma das maiores tragédias da indústria petrolífera no mundo completa 32 anos nesta terça, 16. O acidente da plataforma de Enchova, na Bacia de Campos, em 16 de agosto de 1984, matou 37 petroleiros e deixou 19 feridos.

Após uma grande explosão na unidade, durante a operação de abandono da plataforma, uma baleeira (embarcação de emergência) caiu com 50 petroleiros a bordo, causando as mortes e ferimentos.

Para o Sindipetro-NF, ainda que em razão da atuação sindical muitas conquistas tenham ocorrido na área de segurança — como interdições de plataformas e participação em comissões de investigação de acidentes —, o cenário continua a ser trágico nas áreas operacionais do setor petróleo.

A entidade registra com frequencia casos de vazamentos, incêndios, ferimentos, mutilações e mortes. 

De acordo com relatório do Departamento de Saúde do sindicato, 138 petroleiros morreram na Bacia de Campos de 1998 a junho de 2016. Destes, 100 eram empregados de empresas privadas do setor petróleo, e 38 eram da Petrobrás.