Petroleiros de P-20 se solidarizam aos companheiros perseguidos e assediados

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Os trabalhadores de P-20 encaminharam ao Sindipetro-NF um manifesto onde solidarizam aos companheiros perseguidos e assediados de outras unidades. No manifesto relembram o episódio ocorrido no início do ano, quando após a greve de 2015, a gerência da Bacia de Campos utilizando o argumento de “mobilidade funcional” tentou transferir da unidade inclusive trabalhadores que estavam inscritos no processo eleitoral da Cipa.

Nessa ocasião, o Sindipetro-NF  denunciou as transferências arbitrárias ao Ministério Pública do Trabalho. Após uma mesa de entendimento na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Ministério do Trabalho – SRTE, realizada dia 26 de fevereiro, foi firmado um acordo que suspendeu o processo anterior de eleições de Cipas  e reverteu a transferência de todos os 110 trabalhadores movimentados na Bacia de Campos.

Veja o manifesto de P-20 abaixo:

Manifesto de P-20

Nos solidarizamos  aos companheiros da Transpetro, P-31 e demais unidades onde a perseguição e assédio tem sido a tônica. Em P-20 também passamos por eventos parecidos que envolviam inclusive cipeiros ameaçados de transferência, mantenham-se unidos e organizados para lutar e venceremos essas batalhas.

Em nossa assembleia realizada em 28/08 ocorreram algumas reservas quanto ao propósito, o método e efeitos da mobilização proposta para o dia 31, mas pesou a necessidade de estarmos juntos em todas as lutas com o objetivo de construir em breve uma forte mobilização que garanta o emprego, impeça a privatização e os ataques aos direitos desferidos por este ou aquele governo.

Por esta razão chamamos o SindipetroNF a consolidar um calendário e um comando unitário com os demais sindicatos, unindo FUP, FNP e representantes de base, fortalecendo a greve dos companheiros da BR Distribuidora de forma a abranger todos segmentos da rede integrada da PETROBRÁS em uma só luta.

A necessidade de somar-se também a outras categorias como servidores, correios, bancários e outras mais, nas mobilizações de setembro contra os ataques trabalhistas preparados para a classe trabalhadora se torna cada vez mais condição fundamental para nossa vitória. Avaliamos que somente um movimento forte e unificado como uma GREVE GERAL poderá impedir que estes ataques sejam concretizados.