Petrobras abandona petroleiros no saguão do aeroporto de Farol de São Tomé

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O desrespeito com os petroleiros que estavam programados para embarcar nesta terça, 15, feriado da Proclamação da República, abandonados no saguão do Heliporto do Farol de São Tomé, é mais um dos sinais de que a gestão de Pedro Parente e seus gerentes quer, de todas as formas, transformar a Petrobras em uma empresinha qualquer.  
Desde a segunda, 14, vários vôos foram cancelados no heliporto, acumulando seus passageiros com os dos vôos previstos para a terça, 15. Um grande número de  petroleiros permaneceram o dia inteiro no saguão, e quando, finalmente, os vôos foram transferidos, iniciou a saga para a Petrobras cumprir com o ACT do dia de desembarque que garante nesses casos a hospedagem, transporte e alimentação.
Até às 21h30, vinte e sete petroleiros que iriam embarcar para a P-18, P-26, P-33, PNA-1 e PNA-2 permaneciam no saguão, cansados e com fome, sofrendo total descaso. A empresa não se organizou para a demanda de vôos neste feriado, mesmo sabendo desde a segunda, 14, que haviam vôos transferidos. Os trabalhadores denunciaram que ligavam diversas vezes para o número de contato e ninguém atendia.
Há vôos transferidos também em outros aeroportos da região e com a redução que ocorreu esse ano de contratos de aeronaves, as saídas pelo PIDV de empregados de apoio e a irresponsabilidade da gestão em deixar terminar contratos de pessoal de apoio, o transporte aéreo passa por um verdadeiro caos.
O sindicato fez contatos com o RH e com os Serviços Compartilhados para cobrar uma solução e apoiou os trabalhadores. “Às 21h30, os trabalhadores foram transportados para alimentação, paga do próprio bolso, e só deram entrada em hotéis muito além de meia noite, sendo que no dia seguinte alguns estão novamente programados para embarque” informou o diretor do Sindipetro-NF Leonardo Ferreira, que esteve com os petroleiros. 
As demais empresas alocaram seu pessoal logo após o cancelamento dos voos. Diante de tanto desrespeito no tratamento dispensado pela Petrobrás a diretoria do sindicato vai cobrar  as responsabilidades pelo caos aéreo e pelo descaso dos gestores.

Atualizada 10h20 de 16/11/2016