Petroleiros podem deflagrar grande mobilização ainda neste final de ano

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Do Boletim Nascente – O Sindipetro-NF está intensificando as setoriais e demais formas de contato com os trabalhadores de todas as bases de terra e unidades marítimas, nos aeroportos, na preparação para uma iminente mobilização. A categoria cobra nas negociações da Campanha Salarial o cumprimento do Acordo do ATS em relação à Fafen-PR, a retirada do termo aditivo de qualquer discussão de redução de jornada com redução de salários e o fim do desmonte privatista da empresa.

Em reunião no último dia 1º, o Conselho Deliberativo da FUP reafirmou que “é imperativa a luta contra a privatização do Sistema Petrobrás e que acordo é pra ser cumprido”. Em resposta, a companhia enviou documento à Federação, com os argumentos de que o caso da Fafen está encaminhado por meio da orientação de voto da Petrobrás na diretoria da Fafen pela implementação do ATS, e, em relação à jornada, a empresa nega que haja pressão.

Os sindicatos petroleiros têm entendido de outro modo. A FUP afirmou que assinar o acordo nestes termos seria dar um “cheque em branco” para a gestão da Petrobrás, e que não iria encaminhar a proposta da empresa para avaliação da categoria enquanto os impasses não estivessem superados.

“O que a companhia propôs é um cheque em branco. Aquilo que chama de equacionar é na verdade “envidar esforços” junto à diretoria da Araucária para que aprove o Termo Aditivo. Ainda assim, condiciona isso à retirada das ações na Justiça que cobram o cumprimento do Acordo”, afirmou a Federação.

Conselho Deliberativo dia 13

O Conselho Deliberativo da FUP, do qual também faz parte o Sindipetro-NF, volta a se reunir no próximo dia 13 para avaliar o quadro das negociações da Campanha e discutir indicativos para a categoria.

“Até lá vamos manter as reuniões com os trabalhadores e a preparação para uma forte luta iminente contra o ataque aos nossos direitos, o descumprimento do acordo e o desmonte da companhia, que se confirma pelos casos recentes de venda da Liquigás e apresentação de propostas para compra de campos maduros”, explica o coordenador geral do Sindipetro-NF, Marcos Breda.