Em novembro de 2016 foi realizada uma auditoria da Operação Ouro Negro em P-51 que reuniu Marinha, ANP, Ibama, Anvisa, Ministério do Trabalho e Ministério Público do Trabalho e contou com a participação do Diretor Sindical, Tezeu Bezerra. Essa auditoria fez um pente fino nos padrões de conformidade da plataforma, assim como todas as documentações e áreas da unidade.
Nesta quarta, 11, em conversa com os trabalhadores, foi denunciado que, após o desembarque do diretor sindical, um coordenador da unidade conversou com as equipes. Nessa conversa, o coordenador de P-51 teria dito que o diretor do NF tentou fugir dos trâmites normais do trabalho ao querer fazer uma reunião com os trabalhadores.
Segundo Tezeu, ele solicitou de forma tranquila uma reunião com os trabalhadores para conversar sobre os problemas da unidade e possíveis denúncias que poderiam ser feitas aos auditores dos órgãos fiscalizadores. Essa reunião foi autorizada pelo Geplat da unidade e, em seguida, desautorizada pelo gerente de operações da unidade que também estava embarcado.
Após recusa da gerência de realização da reunião. o Diretor do Sindipetro-NF fez uma denúncia aos órgãos fiscalizadores sobre o ocorrido. Os auditores repudiaram e notificaram a empresa sobre o absurdo que é impedir um diretor sindical de se reunir com os trabalhadores. Essa postura da gerência também foi criticada pelos auditores do Ministério do Trabalho na apresentação final do relatório.
“Diferente da forma de trabalho da gestão da empresa em alguns momentos, o Sindipetro-NF sempre trabalha com a verdade e jamais vai se intimidar com a postura de alugues gerentes que tentam fazer um trabalho de intimidação. Estamos atentos e pedimos que os trabalhadores continuem a denunciar qualquer caso que julgue necessários, principalmente do que diz respeito à segurança” – afirma Tezeu.