Por que manter o Estado de Greve e Assembleia Permanente

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A diretoria do Sindipetro-NF alerta à categoria petroleira sobre a importância de se aprovar os outros dois indicativos de manutenção do Estado de Assembleia Permanente e manutenção do Estado de Greve contra as privatizações do Sistema Petrobrás. “Durante o processo de negociação do ACT, a onda de privatização e fatiamento da Petrobras não parou” – alerta o diretor Sergio Borges.

Ele lembra que nesse período as visitas dos investidores às áreas da Companhia não pararam, assim como a Direção da Petrobrás, encabeçada pelo tucano Pedro Parente continuou pautando a venda de ativos e os desinvestimentos. A última demonstração foi a movimentação no sentido de uma parceria com a empresa francesa Total, que passaria a operar parte da refinaria Landulpho Alves, na Bahia. Por causa de uma manifestação da categoria petroleira, os investidores não conseguiram fazer a visita.

Estão na mira dos investidores internacionais refinarias, termoelétricas e fábricas de fertilizantes. Erra quem acha que a Bacia de Campos está fora disso! 

“Aqui na Bacia de Campos temos muitos Campos Maduros. Existem projetos de substituição de plataformas próprias no Campo de Marlim, por navios afretados” – afirma Borges. Ele ressalta à categoria que a luta em defesa da Petrobrás e a defesa dos direitos previstos no ACT precisam ser intensas e vão acabar se cruzando durante o ano de 2017, porque a Petrobrás já sinalizou em mesa que pretende cortar benefícios da categoria. Além disso, existe o fim da ultratividade determinada pelo Ministro Gilmar Mendes, que só garante as conquistas quando um novo Acordo for pactuado. A hora é de se preparar para um ano de muita luta.