A chuva não espantou a população que compareceu em peso aos atos realizados hoje em Macaé e Campos. Na manhã parte da manhã, o ato público ocorrido em Macaé reuniu cerca de mil pessoas. A concentração teve início às 10h e depois seguiu em passeata pela Av Rui Barbosa, fez uma parada em frente à sede da prefeitura e seguiu até o Terminal onde terminou por volta das 13h30.
O Coordenador da FUP, José Maria Rangel, participou do ato em Macaé e mandou um recado na porta da prefeitura ao Dr. Aluizio. ” Se a cidade de Macaé está do jeito que está a culpa é dele. Ficava com discurso de que vamos atrair mais empresas privadas para investimento no país, mas a realidade é outra! O setor está aberto há 20 anos e pergunto qual foi o investimento feito pelas multinacionais? Não criaram uma refinaria, um terminal, nada! Se não fosse o investimento público e a Petrobrás o setor de óleo e gás não andaria. Ele (Dr. Aluizio) é um lobista. foi para Brasília fazer lobby para o fim da exclusividade da Petrobrás. Isso temos que denunciar” – disse Rangel.
Nesta tarde acontece desde às 15h, outro ato no Calçadão de Campos dos Goytacazes, no Pelourinho, que reúne mais de 800 pessoas. A adesão de categorias profissionais, instituições, estudantes e movimentos sociais. foi grande nos dois atos fizeram parte da greve geral nacional contra os cortes nos direitos trabalhistas e previdenciários.
Petroleiros
Em Macaé, os petroleiros e petroleiras das bases administrativas não entraram para trabalhar e form chamados pelo sindicato à participação no ato da Praça Veríssimo de Melo. Por conta do mal tempo, não aconteceram voos nos principais aeroportos da região. No Farol de São Thomé cerca de 20 aeronaves não saíram do solo. Em Cabiúnas hoje corte de rendição e diversos ônibus chegaram vazios ao terminal.
Trinta plataformas aderiram ao movimento e entregaram a produção, em alguma delas a produção teve que ser parada porque os prepostos da empresas não tinham como dar continuidade ao trabalho.