Congrenf histórico por direitos

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A categoria petroleira realiza, na próxima semana, o mais importante dos seus eventos de organização sindical, o Congrenf (Congresso Regional dos Petroleiros e Petroleiras do Norte Fluminense), que nesta 13ª edição encontra o País mergulhado no pior cenário de sua história recente. Os desafios impostos aos trabalhadores para manter a resistência e combater das diversas frentes golpistas são inúmeros.

Com o tema, “Diretas por Direitos”, o Congrenf começa nesta segunda, 26, e segue até a quarta, 28. Logo no primeiro dia, após período de credenciamento, de cerimônia de descerramento de placa alusiva aos 20 anos do sindicato e a passagem da diretoria 2014/17, apresentação do Coral do Sindipetro-NF e de mesa de abertura com representantes das forças políticas dos trabalhadores, uma mesa de debate dará o tom das lutas do momento: “Conjuntura Política: Diretas já e Greve Geral para derrotar o Golpe”.

No segundo dia, além dos trabalhos de eleição da mesa condutora e do Regimento Interno do Congresso, haverá debates sobre saúde e segurança e mesas com os temas “SindipetroNF 20 anos – uma história de lutas” e “O Golpe é contra os trabalhadores e as trabalhadoras”.

O terceiro dia começará com ato em defesa da vida, seguido da mesa “O golpe é para privatizar a Petrobrás” e das discussões de propostas para a Pauta de Reivindicações e eleição da delegação para o Confup (Congresso da Federação Única dos Petroleiros).

O Congrenf vai contar ainda com e exposição e venda da feira de agricultura familiar do MST, aferição de pressão arterial com alunos de Enfermagem da UFRJ, campanha de conscientização do Hemocentro, banca de livros do Núcleo Piratininga de Comunicação, exposição sobre Che Guevara e exibição de vídeo sobre os 100 anos da Revolução Russa.

De acordo com Tadeu Porto, um dos diretores do NF que participam da organização do Congresso, a programação procura contemplar “mesas plurais, abordando temas que não só interessam os petroleiros e petroleiras na questão do seu trabalho, como a luta contra a privatização da empresa, mas também no âmbito político nacional, debatendo as mazelas do Golpe, as medidas de resistência como a Greve Geral e a possibilidade das diretas já”.