Situação precária de P-31 chama atenção em auditoria de SGSO

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Durante a auditoria de SGSO em P-31, representantes da Agência Nacional de Petróleo ficaram preocupados com o alto número de vazamentos de gás na unidade, pois já aconteceram sete de janeiro de 2016 até hoje.

A situação precária na qual se encontra a unidade chamou a atenção dos auditores. A iluminação da plataforma está em péssimas condições, com diversos setores estão sem iluminação, inclusive no Turret, onde o piso estava altamente escorregadio devido ao excesso de graxa utilizado no local. Muitos drenos estão obstruídos comprometendo o escoamento de fluidos da unidade. 

E o mais crítico na visão do sindicato, é a péssima conservação de diversos itens que correspondem à parte elétrica envolvendo desde calhas e canaletas, até caixas de passagem para atmosfera explosiva que, atualmente, não garantem a proteção necessária.

Segundo o diretor do Sindipetro-NF, Tadeu Porto, que acompanhou a auditoria, a ANP encontrou uma caixa de passagem em área classificada (no módulo do Turbo Compressor A), aberta e presa por panos e um pedaço de madeira à tubulação. “Numa unidade que tem alta frequência de vazamentos, tanto de gás quanto de óleo, mal cuidado com drenos e itens Ex. em área classificada e com beira a negligência e não podemos aceitar tal comportamento num local de trabalho tal insalubre. Esse cenário é considerado impensável por qualquer petroleiro e petroleira da Bacia de Campos” – comentou Porto.

Ele afirmou que o sindicato está muito preocupado com o péssimo estado que a P-31 foi apresentada na auditoria, principalmente porque a plataforma veio de um interdição de mais de um mês e deveria estar melhor. “Nas palavras da agência a plataforma esteve relativamente próxima a uma interdição e, apesar de haver melhora desde auditoria de 2016, a situação de risco observada foi acima da média” – disse Porto.

“Vale ressaltar que a situação ruim da P-31 é fruto não só de uma gestão questionável – que foi denunciada em três manifestos ano passado – mas também de uma política corporativa de desmantelamento da empresa. Lembro que as denúncias sobre baixo efetivo e sobrecarga de trabalho estão sistematicamente sendo feitas pelo sindicato” – finalizou Porto.