FUP e NF indicam aprovação a Proposta da Petrobrás, acessem aqui a minuta

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Em todo o Brasil, petroleiros e petroleiras seguem aprovando os indicativos da FUP e confirmando a manutenção do seu Acordo Coletivo em meio a pior conjuntura vivida pelo país nos últimos tempos.

Em meio à conjuntura do Golpe, que inclui o desmonte da CLT, a categoria petroleira resiste e consegue evitar o desmonte o seu Acordo Coletivo de Trabalho em mais uma Campanha Reivindicatória difícil.  Logo depois de receber a proposta da empresa no dia 12, representantes da FUP e seus sindicatos  analisaram detalhadamente as minutas de Acordo durante o Conselho Deliberativo. As dúvidas levantadas durante essa análise foram encaminhadas ao RH da Petrobrás e algumas cláusulas sofreram novos ajustes nas redações até chegar a uma proposta final no dia 15.

[Acesse a minuta em Anexo ou aqui]

Para avaliar os indicativos de aprovação da proposta de Acordo Coletivo de Trabalho apresentada pela Petrobrás no dia 15 e manutenção do Estado de Assembleia Permanente e Estado de Greve contra a Privatização do Sistema Petrobrás, o Sindipetro-NF convoca a categoria petroleira a realizar assembleias a partir de amanhã, 19, até sábado 23 (veja no final do texto o calendário de assembleias)

[Acesse a ata em Anexo]

A categoria petroleira começou o processo de negociação recebendo uma das piores propostas dos últimos anos, que incluía, entre outros itens: o fim da Hora Extra 100%; o fim dos adicionais de campo maduro e amazonas; o fim do programa jovem universitário;  o fim da promoção automática de pleno para sênior para o ensino médio; o fim da gratificação de férias a 100% e a mudança na sistemática de troca de turno.

A pior proposta da companhia é apresentada numa conjuntura péssima para o Brasil. Após o Golpe 2016, as forças reacionária do país perderam o pudor com o Mishell Temer, que escapou de duas denúncias com uso de dinheiro público. E a classe trabalhadora brasileira, no geral, passou a sofrer com a troca de empregos formais por “bicos” e com o baixo poder de compra traduzido, entre outros pontos, com a diminuição do valor previsto de salário mínimo para 2018.

Na visão da diretoria do NF, não há dúvidas que essa proposta adversa, em meio à um ambiente tão hostil, só teve recuo das empresas do Sistema Petrobrás graças a mobilização intensa da categoria petroleira, que no Norte Fluminense participou ativamente das assembleias com a alta adesão das plataformas ao indicativo de greve – em mais de 40, além das bases administrativas e dos companheiros e companheiras da UTGCab.

Para o NF, a manutenção dos principais pontos do acordo, com a mudança de algumas cláusulas sem prejuízo ao direito garantido por essas, é fruto de uma luta fortemente construída pela FUP, seus sindicatos e a categoria petroleira.

Modelo_Ata_Assemblyia_-_Proposta_15-12_1.docx