Incêndio em Imbetiba coloca a prova Sistemas de Comunicação na Bacia de Campos

Por conta do incêndio ocorrido no domingo, 28, no prédio 113 da base terrestre de Imbetiba, em Macaé os sistemas de comunicação com as unidades marítimas haviam ficado inoperantes. Isso quer dizer que a internet, telefone e o rádio pararam de funcionar.

O Sindipetro-NF entrou em contato com o Apoio Aéreo e a Tecnologia da Informação e Telecomunicações (TIC) e foi informado que os sistemas voltaram a operar na tarde desta terça, 30.

A falta do sistema de rádio interfere diretamente na comunicação com as aeronaves, comprometendo a frequência, por isso desde domingo os voos haviam sido impactados. Segundo a Petrobrás, a empresa está fazendo testes com as aeronaves para restabelecer a normalidade dos voos.

Não há um dimensionamento de quantos voos foram afetados, mas as chuvas e uma falha no radar da Infraero no heliporto do Farol prejudicaram ainda mais o transporte aéreo.

Na visão da diretoria do NF, quando um equipamento falha, a empresa deveria ter outro para substituir e impedir que o sistema pare de funcionar. Isso se chama redundância. Quando um sistema de assume imediata e automaticamente sem perdas de serviço.

“Ao que tudo indica o sistemas de comunicação da Bacia de Campos não tem redundância. Isso é uma falha grave que coloca em risco toda a UO-BC e UO-Rio. A sorte foi que o incêndio aconteceu no final de semana, um período de pequeno trafego aéreo. A falta desse sistema deixa as aeronaves voando às cegas e temos muitas rotas que se cruzam, imagine a tragédia que poderia gerar? ” – questiona o diretor Sergio Borges, que afirma que o sindicato irá cobrar na próxima reunião de SMS.

“A falta de um sistema redundante expõe os trabalhadores ao risco e isso não iremos permitir!” – diz Borges.

Orientação

O Sindipetro-NF orienta a todos os trabalhadores que informem se as plataformas que estavam com problemas de comunicação tiveram os sistemas restabelecidos. Caso também não estejam conseguindo se comunicar com alguma das unidades, que também informem pelo e-mail: [email protected]