Movimentos sociais lamentam perda do engenheiro José Chacon

Será sepultado em Niterói, no final desta tarde, às 16h, o corpo do engenheiro José Chacon de Assis. Conselheiro federal do Confea, do Crea-RJ e do Clube de Engenharia, Chacon morreu na última terça-feira, aos 69 anos, vítima de um atropelamento em Brasília. O engenheiro militou em direções de diversas entidades sindicais e profissionais, entre elas o Senge-RJ (Sindicato dos Engenheiros).

A entidade representativa dos engenheiros divulgou nota onde destaca atuação do dirigente. “Atuando em questões sociais e ambientais há mais de 40 anos, com marcante bagagem oriunda dos movimentos estudantis das décadas de 1960 e 1970, liderou e acompanhou na presidência do então Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro – CREA-RJ campanhas contra a política de privatizações e pela fiscalização do exercício profissional. Protestou e trabalhou contra a invasão de estrangeiros no mercado de trabalho brasileiro; apurou e realizou debates sobre as causas da tragédia do Palace II, cassando, inclusive, o registro profissional de Sérgio Naya”, registrou o Senge.

Outra entidade que lembrou a luta de Chacon foi o MST, que o identificou como “amigo histórico do MST e dos movimentos sociais do campo”, que “defendeu durante toda a sua vida a Reforma Agrária, o meio ambiente e a alimentação saudável. Passou por diversas entidades de classe dos engenheiros e atuou sempre em defesa do povo brasileiro e da soberania nacional, militando contra das privatizações do patrimônio público”.

O Sindipetro-NF é testemunha desta trajetória de luta de Chacon e lamenta a perda deste valoroso companheiro. A entidade manifesta a sua condolências a todos os familiares e amigos do engenheiro.