A SGS – Industrial, Testes e Comissionamentos Ltda demitiu no dia 7 de janeiro o cipista eleito. A demissão aconteceu no dia em que foi apurado o resultado da eleição.
Durante a eleição, a empresa tentou demitir o trabalhador, mas após atuação da direção do Sindipetro-NF, o processo foi interrompido, já que estava inscrito na CIPA. Mas a empresa utilizou outra ferramenta punitiva, onde o trabalhador teve seu contrato suspenso.
O trabalhador participou do processo, apesar de estar impedido de entrar em Cabiúnas, e teve a maior votação, sendo eleito em primeiro lugar como cipista, mas não tomou posse. Apesar de não representar os trabalhadores da SGS, mesmo eles tendo demonstrado interesse nessa representação, o NF vem monitorando o caso e dando apoio político ao trabalhador, porque acredita ser um fato que se repete nas empresas contratadas.
Nesse caso específico, a SGS alega na ata de Cipa, que está em posse do sindicato, que o contrato dele havia vencido no dia 5 de dezembro e decidiu não renová-lo “por motivos disciplinares” . Para o NF, a punição através da demissão de trabalhadores do setor privado tem a ver com a gestão da Petrobras, que há alguns anos implantou um Código de Ética e Conduta que acaba punindo o trabalhador.
A diretoria pede para que os trabalhadores contratados também denunciem pelo e-mail [email protected], fatos semelhantes que possam evidenciar essa prática de punição por parte das contratadas.