Indignados com a decisão da presidenta Dilma em realizar o Leilão de Libra, os Trabalhadores de P-52 enviaram um manifesto solicitando que nome da Unidade seja Monteiro Lobato e que seja retirada da placa comemorativa do batismo da plataforma pela presidenta. Veja o manifesto abaixo:
MANIFESTO TRABALHADORES OFFSHORE DA PLATAFORMA P-52.
Nós trabalhadores da Plataforma P-52 entendemos que é uma contradição a continuidade da placa comemorativa do batismo da plataforma brasileira pela Senhora Dilma Rousseff ocorrido na cidade de Angra dos Reis em 14 de junho de 2007. A presidente Dilma Rousseff, ao invés de incentivar a manutenção dos campos pesquisados, descobertos e mapeados pela Petrobras, promove, mesmo que de forma compartilhada a entrega deste patrimônio as companhias estrangeiras, antecipando o leilão de novembro para 21 de outubro de 2013, eliminando uma grande possibilidade de geração de emprego, crescimento do país.
Conforme fonte da ANP: “A área ofertada no leilão do campo de Libra na Bacia de Santos, informa que 12 bilhões de barris são recuperáveis.” e comparativamente, possuímos hoje: “campo de Marlim, maior produtor do Brasil, tem um volume recuperável de 2 bilhões de barris. O campo de Roncador tem 2,5 bilhões de barris.”
A previsão de operação no campo de Roncador são 4 plataformas. Fazendo uma matemática simples. São 4 plataformas por 2,5 bilhões de barris recuperáveis, seguindo essa proporção, teríamos no mínimo 16 plataformas brasileiras a mais no campo de Libra de 12 bilhões de barris recuperáveis. O Brasil continuaria gerando milhares de empregos diretos e indiretos. Sendo assim, não vemos porque continuar homenageando a Senhora Dilma Rousseff, quando ela insiste em continuar a entrega de um grande patrimônio nacional.
Como sugestão, solicitamos que seja adotado o nome: PLATAFORMA “MONTEIRO LOBATO”, em homenagem a esse grande nacionalista que sempre defendeu o petróleo brasileiro.
