MANIFESTO DA P-52
No dia 25 de Agosto de 2013, às 19:00 horas nos reunimos em Assembléia Geral, convocada pelo SINDIPETRONF para deliberar sobre a Greve de 48 horas a qual foi aprovada pela maioria dos companheiros presentes, conforme ata já enviada.
Em seguida deliberamos sobre a postura dos companheiros, se é que podemos chamá-los dessa forma, que furam a greve e conseqüentemente não respeitam a decisão da Assembléia Geral da categoria da qual fazem parte.
O pior “pelego” é o pelego sindicalizado, pois este se diz companheiro de luta, mas na primeira oportunidade fura a greve, agindo de forma egoísta, pensando somente em si e acaba abandonando os companheiros no campo de batalha.
Hoje temos muitos “fura greve” sindicalizados por causa da Ação do Repouso Semanal Remunerado, não podemos tratá-los da mesma forma que tratamos os demais companheiros, devemos diferenciá-los, pois só merecem as glórias da vitória quem lutou por elas. Muitos usam o argumento de que não podem aderir ao movimento grevista pois exercem cargo de confiança e rapidamente se esquecem disso quando se enfileiram nos corredores das sedes do sindicato para entrar com ação de execução.
No Estatuto do Sindicato podemos observar em seu artigo 7º , alínea”b” e artigo 8º “caput” que:
Artigo 7º – Deveres dos Associados
São deveres do associado:
b) Respeitar, e implementar, as decisões das instâncias deliberativas;
Artigo 8º – Processo Disciplinar e Penalidades
O associado está sujeito a advertência, suspensão de até 180 (cento e oitenta) dias e eliminação do quadro social, quando cometer desrespeito a este Estatuto e às decisões da Assembléia Geral. (grifos nossos)
Com base nestes dois artigos do Estatuto podemos concluir que, quando um companheiro sindicalizado fura uma greve que foi aprovada pela Assembléia Geral, comete uma falta, um desrespeito com o Estatuto e com a decisão da Assembléia Geral,
Nós trabalhadores sabemos quem são as pessoas que furam a greve, pois a lista dos pelegos que é enviada para o sindicato se repetem a cada movimento, diante disso solicitamos que a Diretoria Colegiada examine às faltas cometidas e submeta estes casos
a Comissão de Ética para a aplicação das penalidades cabíveis.
Petroleiros da P-52
