Os trabalhadores de P-08 encaminharam um manifesto ao Sindipetro-NF no dia 12 de setembro, sobre a situação da UMS Cidade de Carapebús que está alocada ao lado da plataforma. A expectativa colocada pelos trabalhadores é que a situação da plataforma fosse melhorar com a chegada da UMS, mas não foi bem o que aconteceu.
Nesta sexta, 20 de setembro, os trabalhadores detectaram mais algumas pendências para serem somadas ao manifesto (que pode ser lido abaixo):
1) Vários camarotes estão sem TV.
2) A ceia é servida as 00:00 hs, achamos tarde prá quem vai pegar as 06:00 hs.
3) É proibido o uso de chinelos dentro do casario.
4) É proibido o uso de macacão no horário de folga dentro do casario, mesmo limpo.
5) A segurança patrimonial esta exercendo trabalho de policia, Interpelando e indagando as pessoas.
6) A lavagem de roupas e arrumação dos camarotes não está sendo constante.
7) A academia está fechada, por falta de Personal Trainer.
8) As refeições as vezes não são suficientes para atender a demanda,
MANIFESTO DE P-08
Quando pensamos que as coisas não podem piorar, a Petrobras nos surpreende. Recebemos no final de julho (13), a UMS Cidade de Carapebus para campanha de manutenção na plataforma, focada em tratamento/pintura e reforma nos alojamentos do bloco B, com saída prevista para o mês de janeiro de 2014. Inicialmente imaginávamos que os nossos problemas seriam minimizados. Doce engano! A seguir lista remos os problemas identificados na UMS e na plataforma:
UMS:
1- Na UMS existe uma boa academia, porém está interditada desde sua chegada por falta de profissional de educação física, que não teve o contrato global renovado pela companhia.
2- Nos camarotes os televisores, só s’ihtonizam 3 canais (1 evangélico, 1 católico e a Rede TV).
3- A dificuldade para fazer e receber ligações é absurda, principalmente quando a UMS desacopla, o que é bem comum, deixando os trabalhores sem contato com suas famílias.
4- A área de jogos é grande e confortável, mas se você não trouxer os jogos de casa, não será a UMS quem fornecerá o material.
5- Poucas orientações fornecidas na chegada ao navio deixam os residentes com dificuldade de locomoção, o que é um fator de risco em caso de emergência.
6 – Só há um elevador para todos os trabalhadores.
7- Muito descontentamento quanto ao atendimento na enfermaria, pouca medicação, etc.
8- Foi moldada uma votação para cortar o horário lanche e aumentar o intervalo do almoço.Desta forma os trabalhadores permanecem 06 (seis) horas seguidas sem alimentação.
Fomos informados que os trabalhadores que votaram contra a mudança do horário foram transferidos para outra unidade.
Plataforma:
1- O descanso do pessoal do turno está prejudicado com o excesso de ruído proveniente dos trabalhos próximos aos alojamentos, que não tem limite de horário.
2- Está ocorrendo um grande número de PT’s por dia, com poucos emitentes e há muita dificuldade para convocar funcionários de folga para dar conta do excesso de trabalho. Está havendo restrição de embarque extra para economizar no pagamento de horas-extras. Todos estes fatos confrontam o procedimento PP-1E1-00210 de Permissão Para Trabalho (em destaque o item 6.4.6.3).
3- A quantidade de andaimes montados na área é imensa e com várias plataformas, o que prejudica em sobremaneira os sistemas de combate -a incêndio e o acesso e visualização do processo em caso ãe sinistro. Nenhuma ação protetiva e preventiva extra foi tomada até o momento para elevar o nível de segurança, que foi prejudicada neste período.
4- A campanha de trabalho está ocorrendo com a plataforma em produção normal e a grande maioria dos serviços está acontecendo no período diurno, havendo assim, grande número de trabalhos simultâneos. Já ocorreram vários vazamentos em linhas pressurizadas com diferentes fluidos (água, ar, gás, petróleo, etc) e vários estão com reparos provisórios.
5- Na última semana de Agosto passamos por um surto sanitário com vários trabalhadores tendo problemas estomacais / intestinais por 5 dias e como era de se esperar a resposta à ocojrência não foi a contento. Mesmo com este susto alimentar, nenhuma mudança no cardápio foi feita para quem estava doente e ninguém foi liberado do trabalho. A melhora ocorreu por tempo e não por ação medicamentosa.
6 – Estamos com um novo contrato de hotelaria, que foi montado repleto de restrições alimentares e com a retirada de cardápios tradicionais do contrato. É justo e legal imposição alimentar? contrato por sinal nem seguiu diretrizes do padrão corporativo da UO-BC, ficando o cardápio ocultado dos trabalhadores para’ uma fetua flscalização.
7- A nossa academia, se assim podemos chamar, recebeu recentemente no novo contrato com a hotelaria blcicletas e esteiras ergométricas de péssima qualidade, materiais muito rebaixados em relação ao contrato finalizado. Os demais equipamentos comprados pela Petrobras estão se deteriorando por falta de pintura e manutenção, apesar da campanha de pintura na plataforma.
8- A grade de exames periódicos restringiu ao mínimo legal, caracterizando o descaso da Companhia com a saúde dos seus empregados. Existe uma real preocupação da empresa tom a saúde dos seus funcionários? Querem primeirização no serviço de saúde.
Sem mais solicitamos ações do Sindipetro N.F. para as irregularidades descritas acima.
Trabalhadores de P-08
