Por volta das 18h desta quinta-feira, 30, três trabalhadores da Petrobras foram assaltados à mão armada, próximo a entrada do estacionamento da Praia Campista.
Segundo relatos da categoria, o clima de insegurança vem fazendo parte da rotina dos trabalhadores e trabalhadoras, já que não é a primeira vez que há registro desse tipo de violência, sempre bem próximo à saída da base.
Os trabalhadores afirmam que há falta de apoio por parte da Segurança Patrimonial da Petrobras e solicitam que a empresa reforce a vigilância no entorno da base ou solicite apoio policial.
A diretoria do Sindipetro-NF entrou em contato com a gerência de segurança patrimonial da empresa, que afirma ter conhecimento do caso e estar colaborando com a polícia, inclusive com o fornecimento de imagens do momento do assalto.
A gerência afirma que orienta os trabalhadores a sempre fazerem o registro policial e atribui o aumento de assaltos na região a uma elevação da violência em todo o País. A empresa enviou ofício à Polícia Militar para solicitar o reforço no patrulhamento da área.
Ao NF, os responsáveis pela área de segurança da empresa também disseram que têm limitações para atuação fora dos limites da companhia — não podendo andar armados, por exemplo. Mas afirmam que podem contribuir com a cessão de imagens e com outras formas de auxílio quando acionados pelo ramal 1090.
O sindicato sugeriu que sejam instaladas placas em toda a área com a informação de que o local é monitorado por câmeras, para inibir a ação dos assaltantes. A entidade entende, no entanto, que a violência é resultado de uma realidade complexa, que envolve tanto fatores econômicos quanto culturais e educacionais, e que ações de repressão, embora necessárias, não são suficientes para a resolução do problema.
[Foto: Ana Chaffin / Secom Prefeitura de Macaé]