A diretoria do Sindipetro-NF continua recebendo denúncias de assédio aos petroleiros que irão embarcar nos dias da greve. Segundo a categoria, representantes da empresa estão telefonando para suas casas questionando se vão aderir ou não a greve. A orientação da entidade divulgada na terça, 27 é a de que o trabalhador não responda à chefia, uma vez que a decisão de aderir ou não ao movimento é uma questão de foro íntimo. A sua opção só será materializada quando a situação concreta for apresentada.
Aqueles que estão seguindo a orientação do sindicato estão sendo informados que seu voo não será programado. O Sindicato afirma a esses companheiros que moram na região que compareçam nos aeroportos no dia do seu embarque mesmo que não estejam programados. Já aqueles que moram em cidades distantes e as chefias disserem que não vão programar o embarque, que se mantenham em seus locais de residência. A intenção é que os trabalhadores da região participem, junto com os diretores do sindicato, das atividades do dia nacional de mobilização.
A entidade reafirma que o direito de greve é universal, independentemente do setor, da atividade do trabalhador e de qualquer hierarquia.
O sindicato orienta que sejam denunciados os nomes e funções dos que estão praticando atos ilegais contra a categoria (para [email protected]).