Em cinco dias, ocorreram quatro problemas com aeronaves na Bacia de Campos. Na manhã de hoje, a aeronave S-76, prefixo PT YSM, da empresa OMNI apresentou fogo nas turbinas, quando taxiava no aeroporto de Macaé. Ninguém se feriu no voo contratado pela empresa Modec.
Também na manhã de hoje, 7, a aeronave LDV da Líder realizou um pouso no Aeroporto Bartolomeu Lisandro em Campos, sem as informações da tela do GPS, quando retornava das plataformas de Vermelho 1, 2 e 3.
Ontem,6, o helicóptero de prefixo LDW que realizava a troca de turma das plataformas de Vermelho pela manhã, ao passar pela PVM-3 apresentou algum problema que ainda não foi identificado. Depois de algumas verificações realizadas pela tripulação, o voo decolou de volta a Campos e outras aeronaves foram buscar os passageiros, que informaram ter sentido um cheiro de queimado dentro do helicóptero.
E no sábado, 3, uma indicação falsa de falha no sistema hidráulico 2 fez com que a aeronave PR-BGI da BHS retornasse sem passageiros para a base. Segundo informações da Petrobrás o sistema foi resetado e a pane saiu. No mesmo dia a aeronave voltou a ficar operacional.
Essa sequência de problemas e os últimos pousos forçados que aconteceram na região (leia aqui as notas) são exemplo da insegurança aérea que vivem os petroleiros. Para o Sindipetro-NF isso se deve a falta de planejamento da Petrobras para a infraestrutura aérea na região. O NF vem criticando duramente essa falta de planejamento que faz com que muitas aeronaves acabem voando mais tempo e sobrando menos tempo para a manutenção.