FUP cobra da Petrobrás proposta de PLR integral e mesmo tratamento dado aos acionistas. Próxima rodada de negociação é na segunda, 04

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Convênio INSS – parte III

Restabelecimento só depende da Petrobrás

Em audiência no último dia 26 com a FUP, o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, o presidente do INSS, Lindolfo Sales, e todo o staff da previdência deixaram claro que não há problema algum em restabelecer o convênio com a Petrobrás para pagamento dos benefícios do INSS através da Petros. Eles esclareceram que isso ainda não aconteceu porque a empresa até hoje não prestou contas do convênio, como o INSS vem cobrando há quase dois anos. 
Após as argumentações da FUP, tanto o Ministério, quanto o Instituto reconhecem a importância do convênio e os impactos de seu cancelamento, principalmente  para os aposentados e pensionistas da Petrobrás. Eles garantiram que, tão logo a empresa resolva o impasse, o convênio poderá ser restabelecido. Ao longo desta semana, a FUP e seus sindicatos intensificaram a pressão junto à Petrobrás, exigindo que arque com todas as responsabilidades para que não haja qualquer tipo de prejuízo aos aposentados, pensionistas e participantes, enquanto a situação do convênio não for resolvida.

FUP cobra da Petrobrás proposta de PLR integral e mesmo tratamento dado aos acionistas. Próxima rodada de negociação é na segunda, 04

A FUP e seus sindicatos garantiram a retomada do processo de negociação da PLR 2012 e voltaram a se reunir no dia 28 com a Petrobrás e demais empresas do Sistema. A próxima rodada de negociação é na segunda-feira, 04. A FUP cobrou uma nova proposta para pagamento integral da PLR 2012 e que a empresa dê aos trabalhadores o mesmo tratamento praticado com os acionistas. Foi também cobrado que empresa apresente um calendário de negociação do regramento das PLRs futuras e que se posicione sobre as reivindicações na reunião de segunda. 
Seguindo os indicativos da FUP, os petroleiros rejeitaram massivamente a última proposta de PLR apresentada pela Petrobrás e estão em estado de greve, aguardando os próximos desdobramentos da campanha. Na sexta-feira, 08, haverá uma nova reunião do Conselho Deliberativo da FUP para avaliar o resultado da negociação com a empresa e definir novos encaminhamentos.

Centrais sindicais voltam às ruas, em Marcha por Cidadania, Desenvolvimento e Valorização do Trabalho

A CUT, a CTB e outras centrais sindicais do país irão ocupar na quinta-feira,  06 de março, a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, com caravanas de trabalhadores vindos de todos os cantos do país. É a Marcha da Classe Trabalhadora por Cidadania, Desenvolvimento e Valorização do Trabalho, que pelo sétimo ano irá mobilizar a capital federal, cobrando do governo e dos parlamentares que discuta com as centrais sindicais a pauta dos trabalhadores. Os trabalhadores querem a retomada dos investimentos públicos, em defesa da produção, de salários e empregos de qualidade no Brasil, garantindo contrapartidas sociais e combatendo a especulação e os abusos do sistema financeiro.
“Frente aos impactos negativos da crise internacional, mais do que nunca é necessário apostar na pujança do nosso mercado interno e fazer frente à desnacionalização e à desindustrialização, que ameaçam a retomada do crescimento conquistada no último período e a própria política de valorização do salário mínimo. Voltamos às ruas para fazer a roda da economia girar, com mais e melhores salários e empregos, e ampliando direitos”, conclama a convocatória da CUT.
Além dos sindicatos, a marcha contará também com a participação dos movimentos sociais e estudantil, reunindo em Brasília milhares de trabalhadores do campo e da cidade e a juventude organizada.Na pauta dos trabalhadores e estudantes, estão as principais reivindicações deliberadas durante a  Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), em 2010. O objetivo das centrais sindicais é discutir a pauta  diretamente com a presidenta Dilma Rousseff. Entre as principais bandeiras de luta estão Redução da jornada para 40 horas; fim do Fator Previdenciário; 10% do PIB para a educação; negociação coletiva no setor público; reforma agrária; valorização das aposentadorias; combate à demissão imotivada; 10% do orçamento da União para a saúde; igualdade de salários entre homens e mulheres. As reivindicações também serão apresentadas ao Congresso Nacional.

08 de março é dia de luta!

Está chegando o 08 de março, Dia Internacional da Mulher. Uma data que reafirma a luta pelo fim do sexismo, da opressão e da violência contra a mulher. Uma data de mobilização contra o preconceito, as discriminações salariais, o assédio sexual e moral e tantas outras batalhas que fazem parte do dia a dia da mulher trabalhadora. Poucos, no entanto, são aqueles que de fato conhecem a verdadeira origem do 08 de março, uma história de luta que remonta ao início do século XX. 
No ano de 1910, após várias discussões sobre a liberdade da mulher e o direito ao voto, a 2ª Conferência Internacional das Mulheres Socialistas propõe a realização anual do Dia Internacional da Mulher. As mulheres reunidas na Conferência decidem que cabe a cada país escolher o melhor dia para as celebrações. A partir de então, nos países onde havia partidos socialistas as mulheres começaram a realizar atos para  promover as bandeiras de lutas específicas das mulheres. 
O 8 de março viria a ser fixado como Dia Internacional da Mulher a partir de uma greve iniciada naquele dia no ano de 1917, na Rússia. No dia 23 de fevereiro no calendário russo explodiu uma greve espontânea das tecelãs e costureiras de Petrogrado. Essa manifestação foi o estopim da primeira fase da Revolução Russa. Em homenagem aquela greve as mulheres socialistas de vários países do mundo passaram a celebrar o Dia Internacional da Mulher em 08 de março.  
(Com informações do NPC – Núcleo Piratininga de Comunicação)

Vem aí o I Encontro Nacional de Petroleiras Fupistas

Lugar de mulher é onde ela quiser! E ela quer estar em todos os lugares!

As mulheres petroleiras estão somando forças e construindo uma plataforma de reivindicações e lutas.   Através da organização sindical, elas querem assegurar o direito a um ambiente de trabalho sem discriminações e que respeite o universo da mulher, que representa hoje 17% dos trabalhadores da Petrobrás.  A grande maioria dessas petroleiras atua em áreas administrativas, sendo que praticamente 50% delas estão lotadas nos escritórios. Apesar da Petrobrás ser presidida por uma mulher, apenas 6% dos cargos de liderança são ocupados por petroleiras, sendo que menos de 2% têm autonomia de decisão. 
Os dados da Petrobrás provavelmente são muito semelhantes aos das demais empresas do setor petróleo. Por isso, o empoderamento da petroleira, seja no ambiente de trabalho ou nas demais esferas da sociedade organizada, como os sindicatos e o poder público, será um dos temas abordados no I Encontro Nacional de Petroleiras Fupistas, que acontecerá entre os dias 05 e 07 de abril, no Rio de Janeiro, cujo tema será “Lugar de mulher é onde ela quiser! E ela quer estar em todos os lugares!”.
Organizado pelo Coletivo Nacional de Mulheres Petroleiras, em conjunto com a FUP e seus sindicatos,  o Encontro discutirá o enfrentamento aos assédios moral e sexual, que ainda são recorrentes na Petrobrás e nas demais empresas do setor, bem como bandeiras de luta e reivindicações específicas do universo da mulher petroleira.  O evento pretende reunir trabalhadoras de todas as bases do país e terá uma programação com palestras e atividades culturais.  “Queremos respeito e nossos direitos assegurados no ambiente de trabalho, nas lutas da nossa categoria, nos espaços públicos e privados. A organização e a unidade das mulheres petroleiras é o caminho”, destaca Marbe Cristina Noguerino, coordenadora provisória do Coletivo Nacional de Mulheres Petroleiras, cujo regimento  interno será definido durante o Encontro Nacional, quando também será eleito o colegiado de representantes.
O Coletivo foi criado no ano passado durante a III Plenafup e é resultado de debates regionais de mulheres petroleiras. A idéia ganhou força nos encontros que aconteceram em março de 2012, em São Paulo e na Bahia e se solidificou na Plenária Nacional da FUP. No segundo semestre, as mulheres petroleiras do Rio Grande do Norte e da Região Sul ampliaram a luta com novos encontros e em janeiro deste ano, o Coletivo foi formalizado em uma reunião na sede da FUP, no Rio de Janeiro. 
Atualmente, o Coletivo conta com a participação de petroleiras de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Duque de Caxias, Norte Fluminense, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. O I Encontro Nacional de Petroleiras Fupistas poderá ter até três representantes por sindicato e também das oposições reconhecidas. Assim que for definida a programação e datas de inscrição, a FUP divulgará em seus boletins e em seu sítio na internet. Quem quiser obter mais informações sobre o evento pode entrar em contato com a coordenadora do Coletivo, Marbe Cristina, através do e-mail[email protected]