Mobilizações abrem na sexta (31) campanha salarial dos petroleiros

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A FUP e seus sindicatos definiram na sexta-feira, 24, o calendário de luta da campanha salarial dos trabalhadores do Sistema Petrobrás, cuja pauta de reivindicações será apresentada à empresa no dia 31, com uma grande mobilização nacional. Os principais eixos da campanha serão o ganho real e o regramento das PLRs futuras. A FUP também cobrará a antecipação da inflação pelo ICV do período, cuja estimativa do Dieese gira em torno de 6%. 
O seminário de planejamento da campanha foi realizado pela FUP com participação dos sindicatos, que, ao final do encontro, instalaram o Conselho Deliberativo, que referendou por unanimidade os encaminhamentos. Além da pauta econômica que será apresentada à Petrobrás e do regramento da PLR, a FUP também cobrará as pendências do atual acordo que ainda não foram implementadas pela empresa, bem como as reivindicações históricas, que têm reflexos econômicos para a categoria, como pagamento de todos os feriados trabalhados (extra-turno),  inclusão de pai e mãe na AMS, extensão para os aposentados e pensionistas dos três níveis conquistados pela ativa nas campanhas de 2004, 2005 e 2006, entre outras. 
A proposta da FUP é de que haja duas reuniões com a Petrobrás e subsidiárias para apresentação das reivindicações da categoria: uma na próxima sexta (31) e outra no dia 03 de setembro. Mobilizações nacionais irão marcar essas duas rodadas de defesa da pauta, com atos, atrasos e manifestações nas bases. No dia 05, os petroleiros se somarão ao Dia Nacional de Lutas, que levará às ruas do país as categorias que estão em campanha reivindicatória.
A FUP e seus sindicatos também definiram o dia 11 de setembro, como data limite para a empresa responder a pauta dos trabalhadores. Ao longo desta semana – de 11 a 14/09 – haverá mobilizações em todo país, com foco na cobrança de regras claras e democráticas para as PLRs futuras; e no dia 18, uma mobilização nacional dos trabalhadores do setor privado. A FUP também orienta os sindicatos a enviarem representantes para o III Encontro de Mulheres Petroleiras do Rio Grande do Norte, que será realizado no dia 22/09 e terá como tema “A condição feminina no setor petróleo”. O Encontro será uma espécie de preparatório para o I Encontro Nacional das Mulheres Fupistas, que foi aprovado na III Plenafup.

CALENDÁRIO DE LUTAS APROVADO PELA FUP E SEUS SINDICATOS

31/08 e 03/09 -Reuniões com a Petrobrás e subsidiárias para defesa das reivindicações da categoria (pendências históricas e do ACT, pauta econômica e PLR futura).
05/09 – Dia Nacional de Mobilização em Brasília.
11/09 – Prazo para resposta da Petrobrás/subsidiárias.
11 a 14/09 – Semana de Mobilizações pela PLR Futura.
17/09 – Reunião do Conselho Deliberativo da FUP
18/09 – Dia Nacional de Luta dos Trabalhadores do Setor Privado.
22/09 – III Encontro de Mulheres Petroleiras do RN.

Categorias em luta vão às ruas no dia 05

Uma grande mobilização nacional convocada pela CUT para o próximo dia 05 levará às ruas do país a agenda da classe trabalhadora. Num cenário de intensas reivindicações de diversas categorias de trabalhadores, a mobilização será uma ação integrada para dar visibilidade às reivindicações do setor público e apontar os principais eixos das campanhas salariais deste segundo semestre. A mobilização integrará também o calendário de luta da FUP e de seus sindicatos na campanha salarial que começa esta semana.
Além de atos públicos e manifestações nas ruas do país, o Dia Nacional de Luta convocado pela CUT também levará ao Congresso Nacional, das Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas os principais eixos e reivindicações que estão na ordem do dia dos trabalhadores, como o fim do Fator Previdenciário e da rotatividade no emprego, negociação coletiva do serviço público e a aprovação da Agenda do Trabalho Decente. Os trabalhadores cobrarão do parlamento maior agilidade na votação dos projetos sobre os diferentes temas, pela sua importância na melhoria das condições de vida e trabalho.

Assista na página da FUP a íntegra do debate sobre o novo processo de repactuação do Plano Petros

Programa foi transmitido pela TV Petroleira, com participação da FUP, Sindipetro-RJ e Aepet

Os participantes e assistidos do Plano Petros que não repactuaram têm uma nova chance para garantirem as conquistas do acordo. O prazo para aderirem ao novo processo de repactuação do plano é o dia 11 de outubro. 
Para esclarecer os petroleiros sobre essa questão, a FUP participou de um debate realizado pela TV Petroleira no último dia 17 e cuja íntegra pode ser acessada em nossa página na internet: http://www.fup.org.br/2012/galeria-videos?task=viewvideo&video_id=164. O debate teve participação do coordenador da FUP, João Antônio de Moraes, do conselheiro deliberativo eleito para a Petros, Paulo Cesar Martin, do coordenador do Sindipetro-RJ, Emanuel Cancella, e do presidente da Aepet, Sílvio Sinedino. 
A reabertura da repactuação é mais uma vitória da FUP, que vem lutando desde 2007 para estender a todos os petroleiros as conquistas garantidas por mais de 70% dos participantes e assistidos do Plano Petros que já haviam repactuado.

Após três rodadas de negociação, bancários esperam por contraproposta na terça (28)

O Comando Nacional dos Bancários concluiu esta semana mais uma rodada de negociação com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Os bancos privados prometeram responder às reivindicações da categoria na terça-feira, 28, quando apresentarão uma contraproposta global. Ao todo, foram seis reuniões em três rodadas de negociação com a Fenaban, onde os bancários apresentaram suas reivindicações e cobraram avanços no processo de negociação. A categoria reivindica reajuste salarial de 10,25%, piso de R$ 2,4 mil, PLR  de três salários mais R$ 4.961,25 fixos, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, segurança, mais empregos, igualdade de oportunidades, entre outras reivindicações. 
A campanha dos bancários tem como tema esse ano “Chega de truques, banqueiro!”, uma sátira às armações e desrespeito dos banqueiros, que de tudo fazem para tentar maquiar os lucros faraônicos, usando a crise como desculpa para atacar direitos da categoria. Os balanços dos seis maiores bancos que atuam no país mostram um lucro líquido conjunto de R$ 25,2 bilhões no primeiro semestre deste ano. Um resultado  1,20% maior do que o que foi obtido no mesmo período de 2011, mesmo com toda a manobra contábil dos banqueiros para tentarem subestimar o lucro . 
BB e CEF  – O Comando Nacional dos Bancários segue em negociação com os bancos públicos. No Banco do Brasil, houve duas rodadas de negociação sem avanços. Na Caixa Econômica, foram três rodadas, também sem apontar uma disposição dos gestores do banco em atenderem as reivindicações sociais e econômicas dos bancários. Nem o BB, nem a CEF se comprometeram em apresentar uma contraproposta nos próximos dias.

Professores priorizam reestruturação da carreira

Às vésperas de completar 100 dias de greve, os professores de 55 das 62 universidades federais continuam no embate contra o atual projeto de educação vigente no Brasil. Apesar do governo ter encerrado as negociações com a categoria há 21 dias, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), solicitou a reabertura da negociação e apresentou aos Ministérios da Educação (MEC) e do Planejamento (MP), uma contraproposta que aceita o piso salarial sugerido pelo governo, de R$ 2.018,77, e prioriza a reestruturação da carreira, com aumento de 4% a 5% entre os níveis dos professores. O governo propunha reajustes variáveis que, na visão da categoria, representavam uma perda maior para a maior parte dos docentes. 
O Ministério do Planejamento, no entanto, insiste que as negociações com os professores já foram encerradas em 03 de agosto, quando a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), uma das três entidades que representam os docentes, assinou a segunda proposta do governo. A Federação congrega oito universidades federais e representa, ao todo, professores de 21 instituições de ensino superior.

Servidores em greve tensionam negociações com o governo

A reta final das negociações do governo com os mais de 30 setores de servidores públicos federais, que permanecem em greve em todo o país, reivindicando reajustes salariais e reestruturação dos planos de carreira, tem causado grande expectativa à aos trabalhadores e às demais categorias. A semana foi marcada por mobilizações dos servidores em Brasília e por diversas reuniões no Ministério do Planejamento, com as entidades representativas dos servidores públicos. 
Além de buscarem propostas que possam ser analisadas pelos servidores, a Condsef/CUT e outras entidades representativas da categoria acionaram o STF, cobrando a suspensão do corte de ponto determinado pelo governo e que chegou a zerar contracheques de alguns servidores. O Ministério do Planejamento quer descontar todos os dias não trabalhados. A decisão terá impacto sobre a folha de pagamento de agosto, que é paga a partir do início de setembro. Em julho, o corte atingiu 1.972 trabalhadores. O governo tem até o dia 31 de agosto para enviar o Orçamento 2013, que trará também os reajustes dos funcionários federais para o próximo ano.