Em exposição na manhã de hoje em mesa do 8° Congresso Regional dos Petroleiros do Norte Fluminense, o diretor da Secretaria de Previdência Privada e Seguridade Social da FUP, Paulo César Martin, que também é Conselheiro Deliberativo da Petros, avaliou que a perspectiva imediata do plano é a de reabertura da repactuação e a de separação de massas.
Martin explicou o funcionamento da simulação disponível no site da FUP, que mostra como ficam os benefícios de repactuados e não repactuados, e afirmou que, embora as curvas atuais estejam mostrando que os repactuados têm tido benefícios superiores aos não repactuados, o maior objetivo da repactuação não é o de ter um benefício maior.
“O maior objetivo é ter mais segurança, ter mais estabilidade. Temos que cuidar bem do plano, que é nosso patrimônio, com uma visão previdente, buscando sempre interferir para que ele seja bem administrado”, disse.
Ele avalia que as maiores pendências em relação ao tema estão de fato no Plano Petros. Em relação ao Plano Petros 2, a situação, segundo ele, está “bem equacionada”.
O Plano Petros possui 80 mil participantes, com 55 mil assistidos. No Plano Petros 2 estão 45 mil participantes, a maioria formada por petroleiros recentemente contratados, os chamados “novos”. Mesmo sendo um plano formado em 2007, no entanto, já há casos de 40 assistidos, dois deles aposentados.
Martin antecipou que estes temas, da repactuação, da separação de massas, assim como o que está relacionado à chamada troca de garantias, serão discutidos pelo Conselho Deliberativo da Petros em reunião nesta quinta, 19.
