ATO EM MACAÉ: Esquete teatral e falações sobre segurança de diretores são ponto forte do 1o de maio no Aeroporto

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As atividades nos aeroportos de Macaé, Farol de São Tomé e Cabo Frio marcaram o 1o de maio dos petroleiros. Em Macaé, as falas dos sete diretores giraram em torno das questões de segurança nas plataformas e da importância dos trabalhadores denunciarem de forma coletiva os problemas de suas unidades. Os diretores presentes no aeroporto eram Aldir de Souza Vieira, Luiz Carlos (1/2 kg), Marcelo Abrahão, Marcos Breda, Valdick de Souza, Wilson Reis e Vitor Carvalho.

“Não ache que se você não denunciar, um acidente não vai acontecer com você. Que sendo omisso estará protegido, temos que denunciar” – disse o diretor do Sindicato Vitor Carvalho.

Enquanto os diretores falavam com a categoria, um homem de terno apareceu empurrando um trabalhador vestindo macacão abóbora. Depois o trabalhador foi amarrado numa cadeira e amordaçado. Algumas pessoas que estavam no saguão chegaram a levar um susto, mas depois perceberam que se tratava de uma esquete teatral.

O Diretor Marcos Breda explicou que a esquete faz parte da campanha publicitária do sindicato, intitulada “Tire a mordaça”, que tem o objetivo de incentivar os trabalhadores a denunciar problemas nas suas unidades. Para isso foi criado um hot site específico, www.tireamordaca.com.br onde os trabalhadores poderão mandar suas denúncias.

A esquete foi apresentada duas vezes. No intervalo das apresentações, um grupo de cinco moças distribuiu para cada petroleiro no aeroporto uma filipeta explicando como participar da campanha, uma camiseta e uma mordaça. Essa campanha será veiculada até o dia dia 27 de julho, Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho.

O Diretor Luiz Carlos (1/2 Kg), fez questão de frisar durante sua falação a importância de tirar a mordaça e denunciar. Ele lembrou também das ferramentas existentes que garantem a segurança do trabalhador, que são o Acordo Coletivo e o anexo 2 da NR30.

Nas plataformas

A orientação é que os trabalhadores embarcados continuem a realizar um levantamento sobre as condições de segurança em suas unidades e que enviem ao sindicato um documento com o relato sobre a situação de cada local de trabalho .

Bases de terra

Os trabalhadores das bases de terra devem encaminhar ao Sindipetro-NF relatos coletivos, referendados em reuniões ou por abaixo assinado.

O objetivo é organizar os dados, de modo a permitir a elaboração de um raio x acerca da insegurança na Bacia de Campos. A entidade indica que sejam checados o atendimento às normas regulamentadoras (especialmente o Anexo II da NR-30, notadamente o item 10, sobre vivência à bordo), sejam evidenciadas as demandas por efetivo e os impactos das tentativas gerenciais de implantar o “operador-mantenedor” e situações de assédios e perseguições.