Tolerância zero com subnotificação de acidentes!

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Na segunda reunião do Grupo de Trabalho Paritário de SMS, realizada no dia 06/02, a FUP tornou a enfatizar a urgência da Petrobrás e suas subsidiárias combaterem de forma efetiva a subnotificação de acidentes. A reunião deu prosseguimento às discussões iniciadas pelo GT no dia 19 de dezembro, quando os representantes da empresa apresentaram os resultados preliminares de uma auditoria sobre as atuais práticas de SMS. Na ocasião, foram discutidos os dados de subnotificação e de acidentes com mortes, bem  como propostas para impedir novas  ocorrências. Nesta segunda reunião do GT, a FUP deu continuidade ao coletivadebate e criticou a metodologia da Petrobrás durante a auditoria.
Os representantes da FUP questionaram o conceito utilizado pela empresa na classificação dos acidentes com afastamento e a superficialidade de informações no preenchimento das CATs. Os sindicalistas criticaram a falta de detalhes no descritivo dos acidentes e lesões. A FUP destacou que isso acaba fazendo com que a empresa não dê a devida relevância às ocorrências e, consequentemente, não cria mecanismos eficazes de prevenção de acidentes.
A auditoria feita pela Petrobrás, apesar de confirmar que há práticas de subnotificação de acidentes nas unidades,não retrata como deveria a extensão do problema.
O GT foi criado para dar desdobramento ao Fórum Nacional de Práticas de SMS, realizado no dia 06 de setembro do ano passado, após diversas lutas e denúncias da FUP e de seus sindicatos cobrando segurança no Sistema Petrobrás. O Fórum foi um compromisso assumido pela empresa com os trabalhadores na campanha reivindicatória de 2010 e só foi convocado após diversas mobilizações e mais um acidente de grandes proporções – a queda de um helicóptero na Bacia de Campos, que causou a morte de quatro trabalhadores.

Editorial
A vaga no C. A. da petrobrás é dos trabalhadores

Esse é um momento histórico para os petroleiros e a sociedade brasileira.
Os trabalhadores estão tendo pela primeira vez a oportunidade de eleger seus representantes para os Conselhos de Administração da Petrobrás e de suas subsidiárias. 
Uma luta que confunde-se com a história da FUP. Por mais de 20 anos cobramos a democratização da gestão da empresa, através da representação de seus trabalhadores. Essa conquista é também uma vitória do movimento sindical e só será efetiva se elegermos companheiros que tenham em seus currículos histórica participação na luta da classe trabalhadora e comprovada capacidade em representá-la.
Para o C.A. da Petrobrás, a direção colegiada da FUP deliberou por lançar e apoiar a candidatura da principal liderança da organização sindical da categoria, que é o seu coordenador, João Antônio de Moraes. Uma candidatura decidida de forma democrática e coletivamente com os principais sindicatos do país. O número expressivo de petroleiros que estão disputando a vaga comprova a importância história desta eleição e deixa claro que vários interesses estão em jogo. Respeitamos todos os companheiros
que se candidataram e esperamos que a categoria participe ativamente do processo eleitoral.
Mas o movimento sindical entende que a representação no principal órgão de decisão de uma das mais importantes empresas do mundo deve estar em consonância com as reivindicações e princípios da classe trabalhadora
organizada. O conselheiro eleito deve representar aqueles que fazem a empresa no dia-a-dia, longe dos gabinetes.
Nosso representante deverá estar em sintonia com os anseios da maioria da categoria e ter respaldo dos principais sindicatos. Sem esse apoio,será voz isolada em meio aos interesses do mercado e do governo.
Dispor de voz no Conselho de Administração da Petrobrás requer preparo,pulso firme para lidar com as pressões e apoio da maioria dos trabalhadores,
porque muitas das decisões tomadas lá afetam diretamente cada um dos petroleiros, bem como todos os brasileiros. São decisões que têm impacto no projeto de desenvolvimento do país e na vida dos trabalhadores.
Para se contrapor aos mais diversos interesses econômicos e governamentais,é fundamental uma estrutura, com assessoria técnica e política, que dê suporte às propostas que serão defendidas pelo nosso representante no C.A. Propostas que serão debatidas com os trabalhadores e discutidas periodicamente em reuniões com os sindicatos.
Será um mandato coletivo e não individual. Temos, portanto,que fazer valer essa conquista histórica e transfor má-la em uma ferramenta efetiva de luta e de organização,atuando para democratizar e dar mais transparências às deliberações da Petrobrás

Manifestação da CUT repudia privatização dos aeroportos

“Dilma, eu não me engano, privatizar é coisa de tucano”, entoaram os manifestantes
em frente à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa),no último dia 06, durante o leilão de privatização de três dos mais rentáveis aeroportosdo país: Cumbica (Guarulhos), Viracopos (Campinas) e o de Brasília. Juntos estes aeroportos movimentam 30% dos passageiros; 57% das cargas e 19% das aeronaves que passam por todos os terminais brasileiros.
A entrega destes aeroportos à iniciativa privada e a forma como o governo conduziu o processo foram considerados pelos manifestantes um “crime de lesa-pátria”. A manifestação foi organizada pelo SINA (Sindicato Nacional dos Aeroportuários) e pela CUT e contou com a participação da CGTB, sindicalistas de outras categorias, estudantes, movimentos sociais e partidos populares.
Os militantes denunciaram a utilização de recursos públicos, através do BNDES, para financiar 80% dos investimentos privados e a exigência do governo de participação estrangeira no leilão. Além da entrega do patrimônio público, a privatização dos aeroportos tem impacto direto na soberania nacional. A Infraero, estatal ligada ao Ministério da Defesa, fica com apenas 49% de participação na administração dos terminais que foram leiloados. As operações nos demais 64 aeroportos controlados pela Infraero ficam também comprometidas pela privatização dos terminais de Guarulhos, Campinas e Brasília, que, por serem os mais rentáveis, subsidiavam o funcionamento daqueles que não são superavitários.
A FUP e seus sindicatos participaram de manifestações ao longo do ano passado, somando-se aos aeroportuários e à CUT na campanha contra a privatização dos aeroportos. Assim como os leilões de petróleo, a concessão dos aeroportos mais lucrativos do país é um retrocesso,que põe em risco a soberania nacional.

Eleição para o Conselho da Petrobrás prossegue quinta-feira (16). Vote em quem nos representa!

Até a próxima quinta-feira, 16, os petroleiros terão a oportunidade histórica de eleger seu representante para o Conselho de Administração da Petrobrás.
É fundamental elegermos um conselheiro que de fato represente os trabalhadores e estejam comprometidos em defender o Sistema Petrobrás como patrimônio público e pilar da geração de empregos e distribuição de renda no Brasil. Por isso, o candidato apoiado pela FUP e seus sindicatos é João Antônio de Moraes, coordenador da Federação, com ampla experiência no movimento sindical e um dos principais articuladores da interlocução junto ao governo, parlamentares, movimentos sociais e demais segmentos da sociedade civil pelo fortalecimento da Petrobrás enquanto empresa pública e operadora única do pré-sal.
A FUP e seus sindicatos defendem que o pro-labore recebido pelos conselheiros eleitos seja utilizado para estruturar os seus mandatos, no, sentido de viabilizar as principais propostas defendidas
pelo movimento sindical: lutar para que a gestão da Petrobrás e de suas subsidiárias seja democrática e transparente; fortalecer a Petrobrás e suas subsidiárias como um pólo alavancador da indústria nacional, focada no desenvolvimento do país; priorizar o conteúdo nacional nos investimentos; defender os direitos dos atuais e futuros trabalhadores como principio irrefutável; lutar pela primeirização de todas a atividades permanentes; democratizar as gestões de SMS, garantindo que a vida esteja sempre acima dos interesses econômicos;garantir transparência e democracia na ascensão profissional dos trabalhadores; defender a responsabilidade sócio-ambiental como uma política permanente em todos os projetos da Petrobrás e de suas subsidiárias; fortalecer a Petrobrás como operadora única de petróleo, com uma atuação integrada, “do poço ao poste”.

Subsidiárias

A FUP e seus sindicatos também apóiam candidaturas de representantes do movimento sindical para os Conselhos de Administração da Refap e da Transpetro, cujos nomes serão divulgados, assim que começar a campanha eleitoral.
Na Refap, a eleição será entre os dias 20 e 25 de fevereiro. Na Transpetro, o edital ainda não foi divulgado.
Na TBG, a eleição será entre os dias 14 e 23/02. FUP recomenda o voto em candidatos que sejam sindicalizados, já que a representação no Conselho de Administração é dos trabalhadores e, portanto, é importante que seja eleito um conselheiro que de fato tenha compromissos com a classe trabalhadora. Na BR Distribuidora, a eleição também já começou e prossegue até o dia 17. A FUP e seus sindicatos apóiam Sérgio Vieira, diretor do Sitramico-RJ.

FUP e Petrobrás retomam reuniões das Comissões de negociação permanente

Na próxima semana, a FUP volta a dar continuidade às discussões com a Petrobrás e subsidiárias sobre as principais reivindicações e pendências da categoria relativas ao cumprimento do Acordo Coletivo, jornadas e regimes de trabalho, terceirização e AMS. Estas
e outras questões serão tratadas nas Comissões de negociação permanente, que serão retomadas esse mês, com reuniões bimestrais. Veja o calendário das Comissões:

Acompanhamento do Acordo Coletivo
dia 15, às 14h

Regimes e Jornadas de Trabalho
dia 15, às 14h

AMS
dia 16, às 14h