Chapa da FUP para o C.A da Petrobrás e subsidiárias: João Antônio de Moraes – Coordenador da FUP e George Medeiros – Terminal de S. Francisco do Sul

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Após as atividades do Fórum Social Mundial 2012, a direção colegiada da FUP voltou a se reunir, nesta segunda-feira, 30, no Rio de Janeiro, para definir a chapa da Federação, que irá representar os trabalhadores no Conselho de Administração da 

Petrobrás e suas subsidiárias. 
A indicação dos representantes para a chapa da FUP para o C.A da Petrobrás e suas subsidiárias foi baseada em importantes critérios, como participação ativa no movimento sindical através de entidade representativa e reconhecida da categoria, 
compromisso com a defesa da empresa como patrimônio público e pela soberania nacional, para assim ter condições políticas de contraponto ao poder econômico e governamental presente nas demais cadeiras do C.A da empresa. Sendo assim, 
o indicado da FUP para representar os trabalhadores no C.A da Petrobrás é o coordenador da Federação, João Antonio de Moraes, da base do Unificado de São Paulo e, o petroleiro do Ter-minal de São Francisco do Sul, George Medeiros 
de Araújo Júnior para representar os trabalhadores da Transpetro. A escolha dos representantes que irão compor a chapa da FUP para representar os trabalhadores nas demais subsidiárias ainda estão em processo de escolha pela direção da Federação e seus sindicatos filiados. 
A participação de um representante de trabalhadores no Conselho de Administração de empresas públicas é uma recente conquista da FUP, que desde a sua fundação, em 1993, luta pela democratização da gestão da empresa. Em 2002, a categoria 
petroleira, através da FUP e, seus sindicatos, levou esta reivindicação ao então presidente Lula e, atendida por ele, em um dos seus últimos atos frente à Presidência da República. No dia 29 de dezembro de 2010, foi sancionada a lei nº 12.353, que assegura o direito de trabalhadores elegerem um representante do Conselho de Administração de empresas públicas, sociedade de economia mista, 
subsidiária e suas controladoras em que a União detenha maioria do capital social. O projeto de lei que foi enviado ao Congresso em 2008, afirma que “o representante dos trabalhadores será escolhido entre os empregados ativos, pelo voto direto de seus pares através de instalações eletrônicas em seus postos de trabalho, em eleição organizada pela empresa em conjunto com as entidades sindicais que os representem”. Esta demanda do movimento sindical foi levada ao Congresso como uma questão de Estado pelo ex presidente, que na ocasião, ressaltou que esta medida não pode ser alterada através de mudanças estatutárias da empresa.