Petroleiros estão referendando nas assembléias acordo conquistado na luta

Iniciadas no sábado (26), as assembléias nas bases da FUP estão aprovando com mais de 80% de aceitação o Acordo Coletivo de Trabalho 2011-2013, conquistado na luta pela categoria. Nas bases do Ceará e de Pernambuco/Paraíba, as assembléias foram concluídas na terça-feira, 29, quando os trabalhadores aprovaram o acordo e autorizaram sua assinatura pelos sindicatos. Em Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Duque de Caxias, Espírito Santo e Rio Grande do Sul, as assembléias serão encerradas nesta quinta-feira, 01, também com ampla aprovação da categoria. Nas bases do Paraná e Santa Catarina, Unificado São Paulo e Amazonas, os trabalhadores concluem as assembléias na sexta-feira, 02.

Na Bacia de Campos, os petroleiros das plataformas e de quatro das cinco bases de terra já foram ouvidos e aprovaram por ampla maioria a proposta conquistada. As assembléias prosseguem no Terminal de Cabiúnas, até o dia 05. Na Bahia, as assembléias começaram nesta quarta-feira, 30, com os trabalhadores também aprovando maciçamente o acordo conquistado. A consulta prossegue até o dia 06.

Assinatura da FUP será no dia 09

A FUP e seus sindicatos farão a assinatura institucional do Acordo Coletivo de Trabalho 2011-2013 no próximo dia 09. A solenidade consolidará o fechamento dessa campanha reivindicatória vitoriosa. Alguns
sindicatos que concluíram as assembléias já assinaram o acordo, como é o caso do Sindipetro-CE e Sindipetro-PE/PB. Amanhã, devem assinar os Sindipetros Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Duque de Caxias e Espírito Santo.

Esclarecimento sobre ajustes redacionais

Ao longo da semana passada, após a Petrobrás e subsidiárias formalizarem a terceira proposta, a FUP realizou uma criteriosa análise técnica e jurídica das redações propostas para o Acordo Coletivo de Trabalho 2011-2013. No dia 24, a Federação reuniu-se com a Petrobrás para realizar os devidos ajustes redacionais, consolidando as conquistas garantidas no processo de negociação com a empresa. Algumas das cláusulas tratadas foram as referentes à RMNR, regras de transição para a implementação do avanço de nível por antiguidade, questões relacionadas aos readaptados, à reconquista da VPDL para os anistiados que antes de serem demitidos tinham esse direito, entre outros pontos do ACT.
Somente após a FUP garantir os ajustes redacionais é que o acordo foi submetido às assembléias pelos sindicatos, conforme orientação prévia da Federação. Esse é um processo natural, que ocorre em todas as campanhas e que começa durante a própria negociação. Nas rodadas com a Petrobrás que antecederam a reunião com o presidente José Sérgio Gabrielli, a FUP cobrou e a empresa retirou da segunda proposta a cláusula que previa o limite de exposição ao benzeno, entre outras que não tiveram concordância do Conselho Deliberativo.

Direção Colegiada da FUP