Diante das notícias do risco de desabastecimento do mercado interno de combustíveis no país, a diretoria do Sindipetro-NF afirma existir esse risco em função da política de Preço de Paridade de Importação (PPI) adotada pela Petrobrás, que reduziu a capacidade de produção interna de combustíveis e ampliou a dependência de importações de derivados por terceiros.
Esse governo também reduziu o Fator de Utilização (FUT) das refinarias no Brasil de 94% para 70%, ou seja, deixou de utilizar sua capacidade máxima de refino, favorecendo a importação de combustíveis e entregando cerca de um terço do mercado nacional de derivados para os importadores privados.
E além disso, em julho desse ano, com a concretização da venda da BR Distribuidora a Petrobrás perdeu de vez a sua integração no setor, entregando à concorrência uma fatia considerável do quarto maior mercado consumidor de derivados de petróleo do mundo. Apesar das diversas denúncias do movimento sindical que isso poderia acontecer.
“O Sindipetro-NF e a Federação Única dos Petroleiros irão à Brasília para mostrar aos Deputados e Senadores a importância de defender a Petrobrás e denunciar as tentativas de Bolsonaro e Paulo Guedes em colocar a Companhia como a grande vilã, quando na verdade sua atuação integrada é a garantia para que a população tenha acesso aos combustíveis à preço justo” – alerta o Coordenador do Sindipetro-NF, Tezeu Bezerra.