Nós trabalhadores embarcados de P-40, estamos indignados com os frequentes atrasos de vôos que ocorrem sempre e que nas últimas semanas aumentaram de 1 (um) para até (cinco) dias. As únicas informações oficiais recebidas até o momento (31/10/2011) foram que as condições meteorológicas adversas e a pane elétrica no aeroporto de Macaé no dia 28/10/2011, estão impedindo a normalização do transporte aéreo, além disso, o mais preocupante é a quantidade de incidentes ocorridos, pois o número de cancelamentos devido à pane de aeronave aumentou substancialmente, caracterizando cenário previsível de caos, instaurado.
A percepção quando no aeroporto em Macaé é que o caos aéreo não poderia estar ocorrendo não poderia estar ocorrendo devido à pane grande quantidade de aeronaves estacionadas em frente. aos hangares. lsso acontece mesmo com as condições climáticas aparentemente ótimas. Agora vamos aos porquês; Falta de manutenção? Greve dos pilotos? . Quantidade insuficiente de pilotos? Planejamento incompetente de uso das aeronaves? Greve de funcionários? Operação padrão do apoio aéreo? Os porquês seriam infinitos e não se chegaria a concluir nada, porque a informação real não aparece como deveria.
Somente nos resta como única certeza que a ambiência a bordo está muito ruim com trabalhadores tensos, inseguros quanto ao dia de retorno para sua família, pois os atrasos refletem na vida de, todos os embarcados e seus familiares era terra. E aqueles trabalhadores terceirizados que embarcam regime 1×1 e folgam 14 (quatorze) dias? Será que eles recebem compensações? Será que uma pessoa tolhida involuntariamente de sua convivência e sem ter nenhuma compensação por estar trabalhando ao Invés de 14 dias, 15, 16, 17, 18 dias, está em condições para o trabalho offshore? O entendimento é que não! Temos tantas certificações e normas, fala- se em SA 8000, NR-30 e tantas outras que regulam o trabalho e o bem estar do TRABALHADOR OFFSHORE. Onde estão as aplicações práticas Onde está a segurança? Onde está a aplicação do SMS? Que até a presente data e com a recorrência do evento (atrasos de vôos) não tomou nenhuma posição enérgica para. mitigar os fatos que já acontecem há bastante tempo e no ano de 2011 só aumentou.
Contudo ocorreram situações que nos deixam ainda mais desconfortáveis como exemplo: Um vôo de comitiva do Conama, que veio e voltou exatamente como foi planejado na data e horário. No retorno deste, a aeronave veio somente com os tripulantes e retornou com apenas mais quatro pessoas da comitiva
No dia 24/08/2011, já durante este caos aéreo que contribuiu para o último acidente de queda de aeronave (19/08), embarcou em P-40 uma equipe de contingência da Petrobras em função de mobilizações indicadas pela FUP, para o dia 25/08, no entanto se esqueceram, de ler o indlcativo corretamente, pois a nossa mobilização já tinha acontecido no dia 22/08, demonstrando qual é a real prioridade da empresa.
Este desabafo dos trabalhadores de P- 40 tem como premissa básica a segurança. Pois dá forma que esta ocorrendo, a cada dia aumenta o risco de incidentes e acidentes. Trabalhadores estão cansados após cumprir a jornada de trabalho exaustivo, e com as mentes voltadas para o convívio com seus familiares, seus compromissos adiados ou interrompidos, ou seja, sua. VIDA PESSOAL.
Trabalhador mantido a bordo tem que voltar as suas atividades sem descansar o suficiente, e sem perspectiva, pois a certeza do bom, planejamento de voos não existe. Exigimos ainda uma maior presença e atuação do nosso Sindicato nos aeroportos para que esta realidade de caos aéreo e descaso com os trabalhadores embarcados sejam sanados e ainda se possível externada para a mídia, chamando assim a opinião pública para o debate das condições do trabalho Offshore.”
Trabalhadores Embarcados na P-40.