Conquista da FUP, novo Benefício Farmácia atrai cada vez mais a categoria

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Os titulares e dependentes da AMS estão utilizando cada vez mais o Benefício Farmácia, que foi totalmente reformulado, após conquista da FUP e de seus sindicatos na campanha reivindicatória. Desde o dia 31 de janeiro, o novo benefício já está sendo usufruído pelos trabalhadores da ativa, aposentados, pensionistas e seus dependentes. Através do custeio integral dos medicamentos, a categoria pode reduzir em mais de 90% os gastos que tinha antes da reformulação do benefício. 

Basta apresentar na farmácia credenciada a carteira da AMS, documento de identificação e a receita médica ou odontológica dentro do prazo de validade. O procedimento é válido tanto para o titular, quanto para os dependentes. Em caso de medicamentos restritivos, que necessitem de análise técnica para liberação, é necessário que a solicitação seja feita diretamente à E-pharma, empresa operadora do serviço. 
O benefício farmácia é extensivo a todos os usuários da AMS, inclusive os que participam do Plano 28. Não há limitação de valores para compra dos medicamentos, nem listas fechadas. O único gasto que o beneficiário terá é com a contribuição mensal individual, que varia de R$ 2,36 a R$ 14,17, de acordo com a faixa de renda do titular. É através desse sistema mutualista que o benefício é subsidiado. 
Para orientar a categoria sobre o Benefício Farmácia e ajudar a fiscalizar essa que é uma das maiores conquistas dos trabalhadores nos últimos anos, a FUP e seus sindicatos lançaram uma página na internet (http://beneficiofarmacia.fup.org.br/ ), que está hospedada no portal da Federação, e um canal de comunicação através do telefone 0800-761-6238. Cadastre-se e dê sua opinião.

Centrais voltam às ruas por mais direitos e qualidade de vida

A CUT, CTB e demais centrais sindicais voltaram às ruas no último dia 09, em uma grande manifestação que cobriu de vermelho o centro financeiro de São Paulo durante a 8ª Marcha da Classe Trabalhadora.  As lideranças sindicais reuniram na capital paulista mais de 40 mil trabalhadores de várias regiões do país, inclusive os petroleiros que, através da FUP e de seus sindicatos, estiveram presentes à marcha, cujo tema, “Por mais direitos e qualidade de vida”, tem pautado as campanhas reivindicatórias no Brasil e no mundo.  
A mobilização marcou a retomada da “Agenda da Classe Trabalhadora”, que reúne as propostas unificadas das centrais para o desenvolvimento do país com soberania, democracia e valorização do trabalho. Entre as bandeiras de luta, estão reivindicações antigas, como redução da jornada de trabalho, fim do fator previdenciário, retirada do projeto de lei que amplia a terceirização, correção da tabela do IR, reajuste digno para os aposentados, entre outras. 
A pauta dos trabalhadores já foi entregue no ano passado à presidenta Dilma e aos parlamentares e será novamente cobrada do governo, parlamento e judiciário. “Essa mobilização mostrou a organização e unidade da classe trabalhadora e mostrou que a disputa de classes entre o capital e o trabalho pode e deve ser feita respeitando a democracia. Vamos aumentar a pressão e novas mobilizações acontecerão, se a pauta dos trabalhadores não for atendida”, ressaltou o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas.

Regramento da PLR é consolidado em cerimônia de assinatura do Acordo conquistado pela FUP e sindicatos

Representantes da FUP, sindicatos e da Petrobrás participaram no último dia 08 da assinatura simbólica do Acordo de Regramento da PLR, consolidando a conquista de uma bandeira histórica do movimento sindical fupista, que há uma década lutava para garantir regras claras e democráticas de participação do petroleiro no lucro e resultados frutos de seu trabalho. As novas regras para provisionamento e pagamento da PLR tiveram aprovação de mais de 75% dos trabalhadores que participaram das assembleias, inclusive nas bases dos sindicatos que foram desfiliados da FUP e cujas direções indicaram a rejeição do Acordo. Os divisionistas, no entanto, foram categoricamente atropelados nas assembléias. 
Durante o processo de negociação do regramento, a FUP exigiu que a nova metodologia acordada com a Petrobrás já passe a valer para a quitação da PLR 2013, que será paga em maio. Uma conquista que garantiu aumento de 36% no valor do piso e de 33% no montante total. Isso significará R$ 371 milhões a mais do lucro da Petrobrás no bolso dos trabalhadores. No entanto, mais uma vez, os divisionistas foram contra ainda propuseram à empresa que não aplicasse as novas regras para a PLR 2013, mesmo sabendo que isso significaria prejuízos financeiros para a categoria.
Além de se apropriem de uma parcela maior do lucro da Petrobrás, os petroleiros, pela primeira vez na história, terão regras claras e com indicadores e metas acompanhados não só pela categoria, como por toda a sociedade. O acordo de regramento da PLR tem validade de cinco anos, mas a FUP avaliará periodicamente em reunião com a empresa se as metas estão de acordo com a realidade de produção dos trabalhadores.

Comissões de negociação tratam de pendências do ACT

Nesta última semana, a FUP e seus sindicatos participaram de mais uma rodada de reuniões com a Petrobrás, através das Comissões de negociação permanente. Demandas da categoria e pendência do Acordo Coletivo foram tratados na Comissão de Acompanhamento do ACT, que reuniu-se no último dia 08; nas Comissões de Regimes de Trabalho e Terceirização , que reuniram-se no dia 09; e nas Comissões de AMS e SMS, que reuniram-se nesta quinta, 10.  Leia na página da FUP os informes sobre as reuniões: www.fup.org.br