Na manhã desta terça-feira, 29 de novembro, a categoria petroleira de todo país teve que voltar a realizar atos e mobilizações em todas as bases para mais uma vez denunciar a tentativa do governo Bolsonaro de entrega do patrimônio nacional no apagar das luzes. Em nossa região, o coordenador do Sindipetro-NF, Tezeu Bezerra e o diretor Alexandre Vieras estiveram no heliporto de Farol denunciando a tentativa de entrega da P-50 e contra a venda da Reman.
“Temos que denunciar o roubo que está acontecendo na Petrobrás. Querem vender a P-50 na Bacia, a SIX no Paraná faltandoum mês para o governo acabar. O caso da Reman em Manaus é vergonhoso, vão vender por menos da metade do que vale o seguro. Não podemos aceitar!”, manifestou o coordenador, Tezeu durante sua fala no Farol.
Deyvid Bacelar em reunião sobre o caso da Reman, refinaria Isaac Sabbá, no Amazonas afirmou que “É fundamental que seja suspenso todo o atual processo de privatização de unidades da Petrobrás e que seja impedida a xepa de fim de governo. Estão correndo para fechar operações de conclusão de venda, o denominado “closing”, até 31 de dezembro”.
Até o dia 7 de dezembro vários atos e reuniões setoriais em todo o Brasil vão debater e denunciar a situação de outras bases da Petrobrás que também estão em risco, prestes a ter sua venda concluída, como a Lubnor, Lubrificantes e Derivados do Nordeste no Ceará, o TNC, Terminal Norte Capixaba e o ativo Albacora Leste (P50) no Norte Fluminense.
O processo de venda da PBIO deu uma pausa graças às denúncias e ações requeridas na justiça pelo Sindipetro MG. Na Six, Unidade de Industrialização do Xisto no Paraná a luta ainda não acabou, pois assim como para a Fafen PR e a Rlan na Bahia existe esperança na retomada e recuperação desses ativos entregues à privatização pela gestão bolsonarista.