Chegou hoje, 28, uma denúncia anônima ao sindicato de que um trabalhador estava a bordo de PVM1 com tornozelo torcido sem trabalhar. O empregado da Engevix João Luiz da Silva trabalhou o dia inteiro no domingo, 24, e quando deixou seu posto notou que estava com o tornozelo doendo. Procurou a enfermaria que o medicou e não permitiu que voltasse a trabalhar. Ficou quatro dias a bordo nessa situação.
Nesta quinta, o sindicato cobrou ao SMS da Petrobras o desembarque imediato do profissional, o que aconteceu. Entretanto, segundo os diretores do NF, Claudio Alberto e Thiago Magnus, que estavam em Farol de São Tomé, João Luiz desceu em uma aeronave comum, com tornozelo inchado, sem CAT e ao desembarcar não havia carro para levá-lo ao pronto atendimento.
Os diretores precisaram cobrar da Petrobras atendimento imediato ao trabalhador para que a empresa enviasse o trabalhador de táxi para o Hospital da Unimed em Macaé.
Mais uma vez a Companhia desrespeita o Termo de Ajuste de Conduta – TAC, a empresa se compromete a reconhecer o acidente e a exigir das contratadas que emitam as CATs de seus trabalhadores, além de informar ao sindicato. Mesmo que o trabalhador não seja representado pelo Sindipetro-NF.
O fato aconteceu em pleno dia 28 de abril – Dia em Memória das vítimas de acidentes e doenças de trabalho, o que demonstra que a gestão da companhia em SMS não mudou nada e continua desrespeitando os trabalhadores.