Governo Lula e gestão da Petrobrás em diálogo respeitoso com as representações dos trabalhadores indicam que a Campanha Reivindicatória dos petroleiros e petroleiras em 2023 vai ser muito fácil, correto? Não. É o que avalia o coordenador geral do Sindipetro-NF, Tezeu Bezerra, em participação NF ao vivo foi veiculado ontem e que continua disponível.
O programa contou ainda com as participações da diretora sindical Bárbara Bezerra e do diretor Rafael Crespo, ambos do Sindipetro-NF, na conversa moderada pelo jornalista Vitor Menezes. A edição deu uma panorâmica sobre as assembleias realizadas até ontem, fazendo um diagnóstico da necessidade de uma maior participação dos trabalhadores, destacou o papel dos congressos regionais e traçou perspectivas para a Campanha Reivindicatória.
Para Tezeu, um dos grandes desafios a enfrentar é o da resistência bolsonarista dentro da Petrobrás, integrada por alguns gestores remanescentes do governo anterior que têm postura antissindical e contra os direitos dos trabalhadores.
“Falta sacudir a árvore para acabar com os bolsonaristas na Petrobrás. Os caras, ideologicamente, são contra os sindicatos e consequentemente são contra os benefícios dos trabalhadores. Vai ser uma missão árdua, porque o acordo, em si, tem pontos que são ideológicos para a gestão e eles não aceitam, pontos que pra gente são básicos para serem reconquistados ou conquistados”, disse o coordenador.
Na sua avaliação, a Campanha Reivindicatória “vai ser, claro, bem melhor do que as outras, porque não vamos ter aquela faca no pescoço da CLT a partir de 1º de setembro, a única empresa do Brasil que fez isso [em 2022, no governo Bolsonaro], mas ainda tem um monte desses [bolsonaristas] pendurados em caixinhas importantes, de gerência executiva, gerências gerais, gerências setoriais, que ainda estão na nossa empresa. Vamos ter que dar uma sacudida”.
Confira a íntegra do programa: