O Sindipetro-NF recebeu denúncias e está fazendo cobranças à Petrobrás e a órgãos fiscalizadores por resoluções de problemas de habitabilidade nas plataformas P-43 e P-35. Na primeira, as denúncias estão relacionadas à climatização da unidade. Na segunda, os problemas são nos MTAs (Módulos Temporários de Acomodação).
“Recebemos denúncias de problemas com o condicionamento de ar na plataforma. Conforme denúncias, havia temperaturas em torno de 30 graus. Imediatamente foi solicitada medição da temperatura dos ambientes, a ser realizada com acompanhamento da Cipa. Nos foi retornada uma tabela com média de temperatura de 25°C e maior temperatura de 26°C (2°C na sala de controle e 26,1°C na sala do TLT). Contudo continuamos a receber denúncias de temperaturas acima dos 28°C. Por isso solicitamos novas medições, que ainda não recebemos”, detalha o coordenador do Departamento de Saúde do Sindipetro-NF, Alexandre Vieira, sobre a situação em P-43.
O sindicalista também informa que as denúncias dos trabalhadores da P-43 também foram encaminhadas para a SRTE (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego) no Rio de Janeiro.
Módulos da P-35
Na P-35, a denúncia é de precariedade nas condições dos MTAs, locais temporários, montados em conteiners, onde os trabalhadores são alojados. Também de acordo com Vieira, a gerência informou que estão em uma sequência de reformas, que vem ocorrendo desde o final de 2022. De acordo com a gestão da empresa, três módulos foram reformados e mais quatro estão em obras. Além destes, outros quatro módulos precisam sofrer intervenção imediata e por isso foi definida a realocação das pessoas, ou seu desembarque, até que seja possível reformá-los e reocupá-los.
Há previsão de realização, na próxima semana, se uma reunião tripartite (SRTE, Sindipetro-NF e Petrobrás) para que sejam apresentadas as providências que estão sendo tomadas para que a situação seja resolvida. O sindicato também deverá solicitar um embarque na unidade.
