Mais de 100 dirigentes do Ramo Químico das cinco regiões brasileiras estão reunidas e reunidos, em Brasília (DF), desde ontem 20 até o dia 22 de novembro, para a 8ª Plenária da CNQ-CUT, da qual participam também lideranças sindicais, políticas e sociais. A delegação do Sindipetro-NF é composta por Antônio Bahia, Luciano Vaz, Raimundo Telles, Luiz Carlos Mendonça (Meio Quilo) e Marcelo Nunes.
A abertura aconteceu ontem, 20, e contou com a participação do Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, que destacou a necessidade de disputarmos politicamente as narrativas e as percepções sobre as ações efetivas do Governo Lula em prol da classe trabalhadora e sobre os estragos no ideário das relações de trabalho no Brasil cultivados nos anos pós-golpe de 2016. Entre os desafios mais concretos apontados, está o da valorização dos Pisos Salariais.
A Deputada Federal, Erika Kokay (PT-DF), fez uma fala potente e destacou as contribuições históricas do Ramo Químico para as conquistas da classe trabalhadora, fez uma forte defesa das empresas estatais e apontamentos relevantes acerca do Dia da Consciência Negra.
Após a abertura, o diretor do NF, Luiz Carlos Mendonça (Meio Quilo) em conjunto com outros trabalhadores cobraram ao Ministro do Trabalho o apoio à Frente Parlamentar de acompanhamento do Polo Gaslub – em defesa dos empregos nas indústrias de Petróle, Gás e Naval do Estado do Rio de Janeiro, principalmente em relação ao ítem 16 que pede a inclusão nos contratos estabelecidos entre a Petrobrás e setor privado a criação da 5a turma para o setor privado, alterando o regime de turnos para uma escala de 14×21 dias.
Mesa de Saúde
Na tarde desta terça, 21, aconteceu a mesa de Saúde do Trabalhador que foi Coordenada pelo diretor Antônio Bahia, representante no Sindipetro-NF na CNQ. Bahia falou da importância do trabalhador ter dignidade atráves dos três pilares que são a alimentação, o trabalho e a saúde, fundamentais para seu equilíbrio na vida.
Plenárias Nacionais
As plenárias nacionais são promovidas pela Confederação na metade dos mandatos das direções vigentes, em caráter avaliativo e não deliberativo, com os propósitos de analisar mudanças na conjuntura, debater o realinhamento das ações aprovadas no Congresso anterior para o Plano de Lutas, além de discutir temas pertinentes ao mundo do trabalho, como organização das mulheres, da juventude trabalhadora, direitos e proteção a companheir@s LGBTQIA+, formação sindical, aposentadoria sindical, e saúde d@s trabalhador@s.
Para a 8ª Plenária, a CNQ também pretende realinhar a estratégias e diretrizes em agendas como viabilidade do movimento sindical, industrialização e fortalecimento do Ramo Químico.
Para o Presidente da Confederação, Geralcino Teixeira, a escolha da Capital Federal para sediar as discussões é simbólica, diante de transformações substanciais no cenário político, econômico e social desde a eleição da direção no Congresso de 2021.
“Estávamos em meio a uma pandemia global, com um governo antidemocrático, que retirou direitos e radicalizou nos ataques à classe trabalhadora já iniciados no pós-golpe. Cumprimos a missão de devolver o Brasil ao campo popular e democrático, com a eleição do Presidente Lula em 2022, o que aumenta nossa responsabilidade na disputa por espaços para a implantação da agenda das trabalhadoras e dos trabalhadores em um governo de coalizão”, avalia.
O fortalecimento das organizações sindicais do Ramo também é essencial visando a disputa dos comandos das Prefeituras em 2024.
A CNQ foi criada há 31 anos e representa, nacionalmente, 4 federações e 84 sindicatos filiados, de oito setores: Petróleo, Petroquímica e Fertilizantes, Química e Plástico, Vidro/Cerâmica, Papel/Papelão/Celulose, Borracha, Farmacêutica e Minérios
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