Entre as principais reivindicações dos trabalhadores estão o aumento real nos salários e benefícios, além da retirada do banco de horas. A pauta foi oficialmente apresentada à empresa em 6 de maio, com as negociações iniciadas em julho. Mesmo após dois meses de diálogo, as propostas da KN Açu não atendem às expectativas dos trabalhadores.
A diretora do Sindipetro-NF, Jancileide Morgado , destacou a necessidade de uma empresa rever sua postura nas negociações. “Os trabalhadores da KN Açu estão certos de lutar por um acordo que realmente valorize seus esforços. Não vamos aceitar que seus direitos sejam limitados. A empresa precisa entender que o aumento real nos salários e a retirada do banco de horas são demandas justas e essenciais para garantir condições dignas de trabalho”, afirmou.
A KN Açu, localizada no Porto do Açu, é um dos principais players no setor de energia do Brasil, operando a maior planta de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) do país.
“A mobilização permanece forte, e o estado de assembleia permanente reforça que os trabalhadores estão prontos para seguirem instruídos por um acordo mais justo e equilibrado” – comunica a diretora.