O Sindipetro-NF, representado pelo coordenador Sérgio Borges, participou de uma reunião nesta tarde do dia 4 de novembro, com trabalhadores que sofreram punições devido à greve de 2020. A maioria dos afetados pertence ao antigo grupo da plataforma de Cherne, que receberam punições registradas em suas fichas e os devidos reflexos negativos em suas carreiras, como desconto salarial, impacto no GD (Gratificação por Desempenho), progressão de níveis, PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) e PLR (Participação nos Lucros e Resultados).
Para contestar as punições e seus efeitos, o sindicato entrou com ações individuais para cada trabalhador, as quais atualmente se encontram em diferentes fases jurídicas — algumas em primeira, outras em segunda e poucas em terceira instância.
A Petrobrás apresentou uma proposta de acordo para essas ações, mas, segundo Borges, a oferta não atende às demandas mínimas da categoria , que busca a remoção completa das punições e a revisão dos reflexos negativos tanto na evolução de carreira quanto no aspecto financeiro.
Como encaminhamento da reunião, o Sindipetro-NF decidiu elaborar um relatório detalhado para entender o status de cada ação e fortalecer a negociação. A partir de amanhã, será enviado um ofício à Petrobrás, solicitando uma reunião específica com o RH e o setor de relações sindicais, a fim de intensificar as negociações e aprimorar as propostas de acordo para os trabalhadores punidos.
O sindicato reafirma seu compromisso com a categoria e a luta por justiça e equidade para todos os trabalhadores que sofreram avaliações injustas durante a greve de 2020.