Da Agência CUT
A Central Única dos Trabalhadores completa 26 anos nesta sexta, dia 28 de agosto. É uma história dedicada às lutas e conquistas dos trabalhadores e trabalhadoras, do campo e da cidade, do serviço público e da iniciativa privada.
Nosso compromisso em todo este tempo foi consolidar a democracia em nosso País, defender os empregos, os salários, os direitos trabalhistas e, com isso, contribuir para o Brasil crescer com distribuição de renda para a maioria, e não mais apenas para uma minoria rica.
Para os cutistas, não há melhor maneira de comemorar data tão significativa do que levar as bandeiras da nossa classe às ruas, batalhando por melhores condições de vida e trabalho.
É o que faremos amanhã, quando várias categorias em campanha salarial no segundo semestre realizam passeata a partir da sede nacional da CUT, às 10h30, com chegada prevista para as 13h na Praça Ramos de Azevedo, centro de São Paulo. Estaremos nas ruas ampliando a pressão pela defesa dos direitos sociais e por novas formas de combater as demissões sem justa causa – infelizmente ainda muito comuns no Brasil. Uma das armas é pressionar os deputados e senadores a aprovar a ratificação da Convenção 158 no Brasil. A 158 é uma lei internacional, elaborada pela OIT (Organização Internacional do Trabalho, da ONU) que inibe as demissões sem justa causa e que precisa ser adotada por aqui.
Queremos também a ratificação das convenções 151 (que garante a negociação coletiva no serviço público); a redução dos juros; o fim do superávit primário; a defesa das empresas estatais, fundamentais para financiar o crescimento do país; e uma nova lei do petróleo, que utilize as imensas riquezas do pré-sal para fortalecer as áreas sociais e impulsionar o desenvolvimento nacional com justiça social.
Neste momento, em que queremos mais empregos com carteira assinada para nosso povo, não podemos esquecer também a campanha pela aprovação do projeto da redução da jornada de trabalho sem redução de salários. A redução para 40 horas semanais, junto com a elevação do custo da hora extra, tem tudo para criar mais de dois milhões de novos empregos.
Foi na luta, com garra e energia coletivas, que fizemos da CUT a maior central sindical do país e a quinta maior do mundo. É na luta pela liberdade e autonomia sindical, sempre ao lado dos trabalhadores, que continuaremos fazendo história e construindo um Brasil, cada vez mais, para os brasileiros e brasileiras.