Diretores do Sindipetro-NF se reuniram na terça, 19, com gerências de SMS da Petrobrás na região para discutir vários pontos da área. O sindicato questionou a forma como a empresa implanta a sua política de SMS, lembrando que, por exemplo, no caso do incêndio na P-18, em 7 de março passado, não foi levado em consideração a diretriz nº. 03 de SMS, sobre analise e gestão de riscos.
“O incêndio foi de grande proporção, com possível abandono da plataforma, e imediatamente após o incêndio ser debelado o gerente da unidade solicitava a planta em cima, sem saber as causas do incêndio.Os gestores da empresa ficaram de verificar o ocorrido e reportarem ao sindicato”, explicou José Maria Rangel, coordenador do NF, que participou da reunião.
O sindicato também voltou a criticar a forma de avaliação de acidentes, que minimiza casos graves, e fez um histórico das ações da entidade no registro, em diferentes órgãos, das pendências de segurança nas plataformas.
A entidade também registrou as denuncias sobre o término do contrato da ginástica laboral nas plataformas. Os representantes da empresa disseram que a ginástica será mantida.
E sobre a implantação de uma Cipa por plataforma, conquista dos trabalhadores, a empresa diz que a constituição da comissão será de uma por unidade marítima, uma para Imbetiba e uma para o Parque de Tubos. O NF informou que o representante da entidade será o diretor Armando Freitas.
Gerência de RH
Os diretores do NF também estiveram reunidos com gerentes locais de RH, na terça, 19, para discutir vários pontos de interesse da categoria. Entre eles esteve o Acordo do Dia Desembarque.
Os representantes do NF afirmaram que após as mudanças nos horários nas plataformas implementadas pela Petrobrás, o sindicato tem recebido uma série de reclamações de parâmetros que foram pré-estabelecidos que não estão sendo cumpridos (intervalo mínimo de 8 horas em turno, fim da jornada de 5 horas antes do vôo, entre outras). Por isso, o NF vê a necessidade de agendar uma reunião para normatizar essa situação.