Lideranças sindicais de entidades ligas às duas federações petroleiras no país, a FUP (Federação Única dos Petroleiros) e a FNP (Federação Nacional dos Petroleiros), entre elas o Sindipetro-NF, realizaram na manhã de hoje um trancaço no Aeroporto de Jacarapaguá, no Rio, por onde também embarcam petroleiros e petroleiras que atuam em unidades marítimas da costa fluminense.
“A gente está fazendo trancaço. Fechamos o aeroporto de Jacarepaguá pela pauta do 14×21 para todo mundo, contra o desrespeito que a Petrobras está fazendo com os trabalhadores, desimplantando os trabalhadores intempestivamente, sem uma justificativa plausível. A gente está lutando pelas pautas do trabalhador offshore, de ter o transporte da sua casa até o aeroporto, pelo Vale Alimentação do trabalhador, entre tantas outras demandas que se acumulam”, informa o coordenador do Departamento de Comunicação do Sindipetro-NF, Johnny Souza, que participou da manifestação.
O protesto é resultado de uma união de sindicatos petroleiros que representam bases offshore, como os Sindipetros Norte Fluminense, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Litoral Paulista em torno de pautas deste segmento da categoria.
As reivindicações se somam às pautas da Campanha Reivindicatória, por um acordo coletivo de trabalho que atenda aos trabalhadores em áreas como segurança no trabalho, valorização salarial, saúde do trabalhador, habitabilidade e lojística de transporte, teletrabalho, plano de cargos e o fim dos descontos abusivos dos equacionamentos na Petros.
A categoria petroleira está em período de assembleias e de intensa mobilização. As avaliações dos sindicalistas têm sido a de que há uma grande dificuldade de diálogo com a atual gestão da Petrobrás, e que isso levará à realização de uma grande greve petroleira.
[Fotos: Luciana Fonseca / Imprensa do NF]
