Da Agência Brasil
O Sindicato dos Petroleiros do Paraná (SindiPetro-PR) entrou, no final da manhã de hoje (23), com uma ação na Procuradoria Regional do Trabalho, da 9 ª Região, pedindo a intermediação do órgão nas negociações entre trabalhadores e a direção da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, região metropolitana de Curitiba. A categoria entrou em greve à zero hora de hoje no Paraná, aderindo ao movimento nacional coordenado pela Federação Única dos Petroleiros (FUP).
Os petroleiros reivindicam melhorias nas políticas de saúde e de segurança da estatal. Hoje de manhã, eles se reuniram com a direção da empresa para discutir o assunto. A diretoria da refinaria ficou de anunciar uma posição sobre os pedidos dos trabalhadores até as 13h.
De acordo com o sindicalista Anselmo Ruoso Júnior, diretor da FUP e do Sindicato dos Petroleiros no Paraná, a Repar está mantendo cerca de 80 trabalhadores do turno de ontem (22) em suas instalações. Isso, segundo ele, caracteriza cárcere privado. “Alguns trabalhadores entraram às sete e meio de ontem e estamos preocupados com possíveis acidentes e com a saúde deles.”
Procurada pela Agência Brasil, a assessoria de imprensa da Repar informou que a estatal está buscando informações sobre a situação para se manifestar mais tarde.
A proposta da categoria, esclareceu Anselmo, não é comprometer a produção. Durante a paralisação, acrescentou, os petroleiros vão reduzir a jornada de trabalho na Repar, que produz 35 mil metros cúbicos de petróleo por dia.