No início da tarde dessa sexta,9, o sindicato foi alertado por passageiros do vôo para PPM-1 previsto para 7h15 de um incidente grave com a aeronave Superpuma L2 da BHS que faria a viagem. Segundo o relato, após um grande atraso na saída do vôo e aos 10 minutos da decolagem do Aeroporto de Macaé, os passageiros ouviram um barulho forte e visualizaram pedaços de algum objeto caindo do lado de fora da aeronave. Imediatamente após esta ocorrência a aeronave retornou a Macaé e conseguiu pousar , com bastante dificuldade, na pista do aeroporto. Também foi relatado que equipes de segurança movimentaram-se no aeroporto para o pouso da aeronave.
O Diretor do Sindipetro-NF Marcelo Abrahão esteve no aeroporto em seguida a ocorrência e obteve, do preposto para segurança de vôo da Petrobras, a informação de que ocorreu um alarme durante este vôo e que é procedimento retornar a Macaé nesses casos. Questionado se o pouso foi considerado um pouso de emergência, ele confirmou que não foi um pouso normal.
A aeronave SuperPuma L2 é do mesmo tipo e modelo da que caiu em 26 de fevereiro de 2008. O acidente vitimou cinco trabalhadores e iniciou uma série de recusas de embarque em vôos na Bacia de Campos por melhores condições de segurança aérea. Nesse momento, tão próximo da data que marca um ano da queda da aeronave, o sindicato registra este incidente com a mesma aeronave daquela trágica ocorrência com extrema preocupação.
Para o Diretor do Sindipetro-NF Valter de Oliveira, há a necessidade de ampliar a infra-estrutura, que não acompanhou a enorme expansão do número de passageiros por dia do Aeroporto de Macaé – “Para garantir uma boa manutenção nas aeronaves, além de pessoal especializado, é preciso que os hangares sejam capazes de promover condições ideais de manutenção”, afirmou Oliveira. O sindicato recebeu a informação de que a INFRAERO tem colocado diversos obstáculos, alguns deles intransponíveis, para aprovar projetos de ampliação e construção de hangares naquele aeroporto.