Apoio aéreo programa Super Puma L2 para grupo que já havia recusado a aeronave

O desrespeito e a inflexibilidade da área de SMS da Petrobrás estão provocando a ocorrência de episódios, no mínimo, exóticos. Ontem, exercendo o Direito de Recusa (cláusula 109 do ACT), um grupo de trabalhadores de PPM-1 recusou-se a embarcar em um helicóptero Super Puma L2.

 De modo incompreensível, ou até mesmo desafiador, o Apoio Aéreo programou o vôo do grupo para hoje no mesmo modelo de aeronave, obrigando os trabalhadores a novamente exercerem o Direito de Recusa.

 O Sindipetro-NF, que desde ontem acompanha o caso, continuou hoje em contato com os trabalhadores e reivindica das gerências envolvidas que hajam com bom senso.

Além dos transtornos causados aos petroleiros que estão em terra, o sindicato lembra o desgaste causado aos que estão embarcados, aguardando os companheiros para a troca de grupo.

 No próximo dia 26 se completa um ano do acidente com um Super Puma L2 que seguia para a P-18, causando a morte de cinco trabalhadores. E, ontem, 16 petroleiros e dois tripulantes sobreviveram a um pouso forçado de um Super Puma, na Escócia.

Imprensa do NF – 19/02/09