Greve na Bacia de Campos impacta produção de gás

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Ao contrário do que a direção da Petrobrás vem informando à imprensa e aos trabalhadores, a greve em 33 das 42 plataformas da Bacia de Campos continua impactando a produção. Além dos quase 500 mil barris de óleo que deixaram de ser produzidos nas primeiras cinco horas do movimento (antes das equipes de contingência assumirem a produção), o gás que a Bacia de Campos está enviando para os terminais e refinarias foi reduzido em quase cinqüênta porcento.

No Terminal de Cabiúnas, em Macaé, estão paralisadas as unidades de processamento de gás naTUral (UPGN) e de refrigeração de gás naTUral (URGN). Além dISSO fOI reduzido o envio de liquido de gás naTUral (produto gerado nas URLs) para o Pólo Petroquímico em Duque de Caxias. A greve dos trabalhadores da Bacia de Campos está, sim, impactando a produção, apesar de todas as manobras e repressões da direção da Petrobrás.

A empresa continua agindo com irresponsabilidade ao manter pelo quarto dia consecutivo equipes de contingência operando as plataformas, com equipes reduzidas e sem condições de garantir a segurança operacional. O risco de acidentes é constante e várias ocorrências já foram relatadas ao Sindipetro.