Todas as plataformas páram no NF pela PLR e Dia Desembarque

Imprensa da FUP com NF

Todas as 42 plataformas que fazem parte da área de abrangência do Sindipetro-NF participam da mobilização de hoje por uma nova proposta pelo Dia de Desembarque e por uma discussão qualificada do pagamento atual de PLR pela Companhia.
No Terminal de Cabiúnas da Transpetro os trabalhadores do turno que entrou hoje à zero hora aprovou uma vigília dentro da unidade por 24 horas. O turno de 8h (Grupo B) também decidiu aderir ao movimento e participar da vigília.
Nas plataformas outra mobilização de 72 horas de parada parcial e uma greve com parada de produção de 5 dias no dia 14 de Julho estão previstas se uma proposta que atenda os trabalhadores não for apresentada pela Petrobrás até o dia 04 de Julho. 
 Em nível nacional, os trabalhadores do Sistema Petrobrás participam da vigília nacional, mantendo apenas as atividades essenciais nas plataformas marítimas e terrestres, refinarias, terminais de distribuição e áreas administrativas. 
 A mobilização está contando com uma significativa adesão da categoria nas principais unidades operacionais, apesar da tentativa das gerências em impedir o acesso dos dirigentes sindicais e dos trabalhadores do turno da manhã, que ficariam em vigília dentro das unidades por 24 horas, somando-se aos petroleiros do turno da noite. Na Reduc e na Replan, por exemplo, a Petrobrás não permitiu a entrada do turno da manhã. Mesmo assim, os petroleiros conseguiram vencer a truculência e resistência das gerências e estão participando ativamente das mobilizações.
 Nas refinarias de Duque de Caxias (RJ), Replan (SP), Recap (SP), Reman (AM), Regap (MG), Rlam (BA) e Lubnor (CE), os petroleiros estão executando apenas as atividades essenciais para garantir a segurança das unidades. O mesmo ocorre nas plataformas marítimas e nos campos de produção terrestre, na Bahia, no Rio Grande do Norte, no Ceará, no Espírito Santo.
 Nos terminais de distribuição e unidades administrativas da Transpetro, os petroleiros também aderiram à mobilização convocada pela FUP, interrompendo as atividades. É o que está acontecendo nos terminais de São Caetano do Sul e Barueri (SP), de Campos Elíseos (Duque de Caxias/RJ), de Cabiúnas (Macaé/RJ), de Coari e Manaus (AM), de Suape (PE) e nos terminais e unidades da Transpetro localizados no Ceará, Bahia e Espírito Santo. Em Pernambuco, os trabalhadores de Suape cortaram o abastecimento dos navios, impedindo-os de atracar no terminal.
 Nas bases do Paraná e Santa Catarina, os trabalhadores também aderiram à mobilização desta terça-feira. Na Repar, SIX e terminais de São Francisco do Sul, Paranaguá e Itajaí, os petroleiros fizeram atrasos na entrada do expediente. No Rio Grande do Sul, os trabalhadores da Refap aprovaram hoje pela manhã uma paralisação de 24 horas, que prossegue até às 7h desta quarta-feira, 02.
 A vigília nacional de 24 horas foi convocada pela Federação Única dos Petroleiros, em protesto contra a redução da participação dos trabalhadores na distribuição dos lucros e resultados da Petrobrás. Apesar da legislação permitir que seja provisionado à força de trabalho até 25% dos dividendos pagos pela empresa, os acordos de PLR conquistados pelos petroleiros nos últimos anos têm garantido valores que não chegam a 13% dos dividendos distribuídos aos acionistas da Petrobrás.