Os trabalhos da parte da tarde do Seminário tiveram início com o debate a respeito da DIP 302, relativa ao GDP-SO. Segundo o coordenador do NF, José Maria Rangel, o GDP foi gestado há anos atrás pela UN-BC e atualmente está sendo adotado também nas Unidades de Negócio da Santos, Espírito Santo, Rio e E&P-Serv. Trata-se de um sistema de conseqüências relacionados a área de SMS, que aplicam diversas graduações de punição.
O NF criticou em mesa de negociação com o gerente da UN-BC, Carlos Eugênio, o sistema de conseqüências do GDP-SO, que tem caráter punitivo ao invés de educativo. Sendo o inverso do que o movimento sindical defende.
“Se os números dos acidentes estão bons como a empresa defende, não é necessário punir”- comenta Rangel, que lembra que esse sistema só funciona para o trabalhador executante e não para o corpo gerencial.
Rangel informou que vão esperar uma resposta da Companhia durante as negociações, mas caso seja necessário vão chamar uma mobilização contra essa política equivocada.
Entre as punições explícitas nesse sistema de conseqüências estão primeiro a advertência verbal, depois por escrito, advertência e suspensão de três dias; advertência com suspensão de 15 dias e proibição de embarque por seis meses e por último demissão com justa causa. No caso do trabalhador de empresas contratadas do setor privado a punição é pior. Essa empresa pode chegar a ser punida e o trabalhador fica proibido de embarcar por dois anos, ou seja, na prática ele fica desempregado.