A reunião de negociação desta segunda-feira (13) entre a FUP e a Petrobrás, que estendeu-se até às 22 horas, terminou sem que a Gerência de RH formalizasse sua contraproposta para o Acordo Coletivo de Trabalho 2006. Ao final da noite, a empresa suspendeu a reunião e remeteu para a próxima quinta-feira (16), pela manhã, a continuidade da negociação, alegando estar buscando alternativas para atender aos principais pleitos dos trabalhadores. Até o momento, a companhia só concordou com a reposição da inflação do período pelo ICV/Dieese e sinalizou com a possibilidade do piso 220 para todos os trabalhadores que estejam abaixo deste nível e a busca de alternativas para os dias parados nas greves de 94 e 95.
A FUP voltou a reiterar na mesa de negociação a necessidade de implementação do Acordo de Obrigações Recíprocas, que resolve as principais pendências da Petros. O acordo foi referendado no processo de repactuação por 53% dos participantes da Petros. A Federação vem exigindo que a empresa reabra a discussão sobre a implementação do Acordo, já que a Petros tem sido constantemente citada pela Gerência de RH como entrave do processo de negociação devido aos impactos que as reivindicações econômicas teriam para o Plano Petros.
A próxima reunião de negociação entre a FUP, seus 12 sindicatos e a Petrobrás está prevista para quinta-feira (14), às 9 horas.
BENEFÍCIO FARMÁCIA
Nesta terça-feira (14), a Comissão de AMS está reunida para discutir em caráter extraordinário o calendário de implementação do Benefício Farmácia e as possíveis alternativas para garantir o benefício de forma imediata aos trabalhadores, enquanto não for concluído pela Petrobrás o processo de licitação da empresa que administrará o sistema de descontos dos medicamentos e a rede credenciada de farmácias.
A direção colegiada da FUP estará reunida ao longo desta terça-feira (14) para avaliar o processo de negociação e discutir os próximos encaminhamentos.